Henri Rousseau, pintor francês, considerado um dos grandes gênios da arte contemporânea

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Henri Rousseau (Laval, 21 de maio de 1844 – Paris, 2 de setembro de 1910), pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo, que de humilde funcionário da alfândega passou a ser considerado um dos grandes gênios da arte contemporânea. 

Rousseau era um naif, um primitivo, possuía noções básicas de história da arte.

Este genial autodidata, conhecido como “Le Douanier”, foi o único pintor de estilo naïf que conseguiu exercer influência sobre estilos posteriores, como o surrealismo e o simbolismo. 

Pintava de modo intuitivo, sem preocupações teóricas, movido apenas por um objetivo concreto: reproduzir na tela a realidade circundante com a maior fidelidade possível. Renunciou, contudo, à perspectiva linear da arte clássica, que não dominava completamente, e conferiu à realidade uma aparência onírica. Funcionário da alfândega em Paris, Rousseau aposentou-se aos 49 anos para poder consagrar sua velhice à pintura.

Pintou nessa fase, que se prolongou até o final do século XIX, obras como Uma Tarde de Carnaval (1886), Eu Mesmo, Paisagem-Retrato (1890) e A Guerra, tema pouco comum na trajetória de “Le Douanier” e que despertou o interesse do público.

Com suas pinturas inspiradas na selva, entre as quais O Lobo Faminto (1904), apresentada no Salão de’ Outono de Paris em 1905, alcançou o reconhecimento. Outras de suas obras principais são A Cigana Adormecida (1905), A Encantadora de Serpentes e O Sonho (1910).

 

(Fonte: Veja, 16 de agosto de 1989 – ANO 22 – Nº 32 – Edição 1092 – ARTE/ Por ALESSANDRO PORRO – Pág: 140/141)

 

 

 

 

 

 

 

 

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