Hélio Serejo, foi um dos maiores nomes da literatura nacional, ocupava a cadeira número 30 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras

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Foi o mais significativo prosador da literatura sul-mato-grossense.

Hélio Serejo (Nioaque, 1º de junho de 1912 – Campo Grande, 8 de outubro de 2007), jornalista, poeta escritor proseador, pesquisador cientista do folclore sul mato-grossense. Um dos maiores nomes da literatura nacional, ocupava a cadeira número 30 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

Hélio Serejo nasceu no município de Nioaque-MT (hoje MS), na Fazenda São João, zona da Água Fria, no dia 1° de junho de 1912. Sua vocação literária se manifestou intensamente através da sua rica e variada produção, tendo deixado publicadas 60 obras.

Trabalhou com seu pai na exploração da erva-mate, na fronteira com o Paraguai, e anotou em 64 cadernos suas vivências e o vocabulário técnico aprendido no campo. Mais tarde, esse período inspirou suas obras sobre a exploração ervateira na região.

Hélio Serejo ocupou a cadeira 30 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, patrono Otávio Cunha Cavalcanti. Teve 60 obras publicadas. Ele participou de 22 academias, centros culturais e sociedades. Ocupou vários cargos públicos. Colaborador de diversos jornais e revistas.

 

Helio Serejo

Hélio Serejo um dos maiores nomes da literatura nacional, ocupava a cadeira número 30 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. (Foto: Reprodução)

 

Escritor, jornalista, poeta e folclorista, Hélio Serejo deixa mais de 60 obras publicadas, dentre as quais: Tribos Revoltadas – Novela Íncola (1935); Carreteiro de Minha Terra (1936); Modismo do Sul de Mato Grosso (1937);3 Contos (1938); 4 Contos (1939); Homens de Aço – A Seita nos Ervais de Mato Grosso (1946); Ronda Sertaneja (1949); Rincão dos Xucros (1950); Prosa Rude (1952); Canto Caboclo (1958); O Homem Mau de Nioaque (1959); Poesia Mato-Grossense (1960); Buenas Chamigo (1960); De Galpão em Galpão (1962); Versos da Madrugada (1969); Carta de Presidente Venceslau ao Cumpadre Nasermo (1970); Prosa Xucra (1971); Pialo Bagual (1971); Vento Brabo (1971); Discursos de Posse (1973); Rodeio da Saudade (1974);

Vida de Erva (1975); Contas do Meu Rosário (1975); Zé Fornalha (1976); Abusões de Mato Grosso e de Outras Terras (1976); Campeiro da Minha Terra (1978); Fogo de Angico (1978); 7 Contos e Uma Potoca (1978); Lendas da Erva-Mate 1 (1978); Pelas Orilhas da Fronteira (1981); Lobisomem (1982); Palanques da Terra Nativa (1983).

Hélio Serejo pertencia à Academia Sul-Mato-Grossense de Letras; Academia Mato-Grossense de Letras; Academia Pontaporense de Letras; Academia Douradente de Letras; Academia Piracicabana de Letras; Academia de Letras de Curitiba; Instituto Histórico e Geográfico do MS; Centro de Cultura D. Aquino Correa, Cuiabá; Centro Folclórico Sul-Americano de Bogotá; Casa Humberto de Campos do Rio de Janeiro; Centro de Cultura Coelho Neto do Rio de Janeiro; Centro de Pesquisa Folclórica de Teresina; Casa dos Poetas de João Pessoa, Paraíba; Centro de Cultura Literária de São Luiz, Maranhão; Sociedade do Folclore do Recife; Cultura Crioula de Paissandu, Uruguai; Sociedade de Pesquisa Campechana de Porto Alegre; Sociedade de Pesquisa Folclórica de Lisboa, Portugal; Casa do Poeta de Guiratinga, Mato Grosso; Centro de Cultura Folclórica de Assunção, Paraguai; Sociedade de Cultura D. Pedro II do Rio de Janeiro; Centro de Letras Euclides da Cunha de Ponta Grossa, Paraná.

Como jornalista, Hélio Serejo trabalhou e colaborou nos seguintes órgãos: – “Folha do Povo” de Ponta Porã; – Revista “A Fronteira”, Ponta Porã (de sua propriedade); – “A Gazeta”, “O Município” e “O Liberal”, de Presidente Venceslau, SP; – “Correio Paulistano” e “Jornal do Folclore”, da Capital de São Paulo; – Revistas “Vida Doméstica” e “Boa Nova”, do Rio de Janeiro; – Jornal “A Noite” do Rio de Janeiro; – “Diário de Ponta Grossa”, Ponta Grossa, Paraná.

Ocupou os cargos de: – Chefe do Setor Farmacêutico do 3° RI, Praia Vermelha, Rio de Janeiro; – Investigador de Polícia Especial no Rio de Janeiro; – Oficial do Registro Civil em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul; – Fiscal de Rendas nas cidades de Rio Brilhante, Maracaju e Dourados, MS; – Delegado de Recenseamento da Região de Rio Brilhante; – Escriturário da Comissão de Limites Brasil-Paraguai; – Assessor do Engenheiro Chefe da Comissão de Limites Brasil-Paraguai; – Assessor de Gabinete do Governador no antigo Território Federal de Ponta Porã; – Auxiliar do Diretor de Imprensa do antigo Território Federal de Ponta Porã; – Chefe do Departamento de Terras e Colonização do antigo Território Federal de Ponta Porã; – Assessor do Diretor do Diário Oficial do antigo Território Federal de Ponta Porã; – Diretor de Assistência Social da Prefeitura de Presidente Venceslau (SP).

 

Bibliografia

Deixou publicadas 60 obras, dentre as quais destacam-se:

  • Tribos Revoltadas – Novela Íncola – (1935);
  • Carreteiro de Minha Terra (1936);
  • Modismo do Sul de Mato Grosso (1937);
  • 3 Contos (1938);
  • 4 Contos (1939);
  • Homens de Aço: a seita nos ervais de Mato Grosso (1946);
  • Ronda Sertaneja (1949);
  • Rincão dos Xucros (1950);
  • Prosa Rude (1952);
  • Canto Caboclo (1958);
  • O Homem Mau de Nioaque (1959);
  • Poesia Mato-Grossense (1960);
  • Buenas Chamigo (1960);
  • De Galpão em Galpão (1962);
  • Versos da Madrugada (1969);
  • Carta de Presidente Venceslau ao Cumpadre Nasermo (1970);
  • Prosa Xucra (1971);
  • Pialo Bagual (1971);
  • Vento Brabo (1971);
  • Discursos de Posse (1973);
  • Rodeio da Saudade (1974);
  • Vida de Erva (1975);
  • Contas do Meu Rosário (1975);
  • Zé Fornalha (1976);
  • Abusões de Mato Grosso e de Outras Terras (1976);
  • Campeiro da Minha Terra (1978);
  • Fogo de Angico (1978);
  • 7 Contos e Uma Potoca (1978);
  • Lendas da Erva-Mate 1 (1978);
  • Pelas Orilhas da Fronteira (1981);
  • Lobisomem (1982) e
  • Palanques da Terra Nativa (1983).

 

Hélio Serejo morreu em 8 de outubro de 2007, aos 95 anos, em hospital na capital Campo Grande, onde estava internado há alguns dias.

(Fonte: https://www.campograndenews.com.br – Grandezas da Literatura – 10/11/2011)

(Fonte: http://www.douradosagora.com.br/noticias/entretenimento – ENTRETENIMENTO/ 10 de outubro de 2007)

(Fonte: http://www.academiadeletrasmt.com.br – ACADEMIA MATO-GROSSENSE DE LETRAS)

(Fonte: Super Interessante – Edição 377 – JULHO 2017 – LITERATURA – MAPA LITERÁRIO DO BRASIL/ Por Pâmela Carbonari/ Tiago Jokura – Pág: 48/53)

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