Guillaume Apollinaire, exerce a crítica de arte e participa das polêmicas artísticas do seu tempo.

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Guillaume Apollinaire (Roma, 26 de agosto de 1880 – Paris, 9 de novembro de 1918), poeta que exerce a crítica de arte e participa das polêmicas artísticas do seu tempo.

Poeta francês. Filho natural de uma dama da nobreza polaca e de ex-militar italiano, passa os seus primeiros anos entre Roma, Mônaco, Nice, Cannes e Lyon. Aos 22 anos estabelece-se em Paris. Funda diversas revistas, exerce a crítica de arte e participa ativamente nas acesas polêmicas artísticas do seu tempo.

Modelo do escritor vanguardista, defende a arte dos fauves (Matisse, Derain e outros), apoia o nascente cubismo de Picasso e Braque (num famoso texto, Les Peintres cubistes, de 1913) e está em contacto com Marinetti e os futuristas italianos. Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, envolve-se nela, e em 1916 é ferido por metralha na cabeça, de que se restabelece.

Nos seus primeiros poemas (Aurore d”hiver, Lecture, 1897-1903) cria uma atmosfera sugestiva e de penumbra tingida de sangue e carregada de augúrios funestos. Temas manifestados na sua obra são o exílio, os sentimentos penosos de separação e a atracção do exótico: evocações da Flandres (Souvenir des Flandres), da Alemanha (As renanas) e da América (L” Émigrant de Landor Road). De entre as suas obras em prosa destaca-se muito especialmente Les Mamelles de Tirésias, drama surrealista em que mostra o seu desespero e a sua melancolia em chave de humor.

A celebridade de Apollinaire está associada à sua obra em verso. Em 1913 publica Alcools, livro de poemas que abre um novo horizonte. Apollinaire, cuja vida decorre próximo da aparição do cubismo, aplica à sua poesia fórmulas de valor plástico.

Assim, escreve diversos textos em que não utiliza sinais de pontuação e elabora os famosos Caligrames, poemas gráficos de notável lirismo visual. Há na sua lírica uma ritmo acelerado e uma intenção de simultaneidade que são o equivalente literário do cubismo pictórico. O ímpeto das suas imagens em liberdade leva-o aos limiares do surrealismo. Neste momento culminante da sua actividade literária, Apollinaire, que dois anos antes supera uma ferida de metralha na cabeça, morre vítima de uma epidemia de gripe aos trinta e oito anos.
(Fonte: http://www.vidaslusofonas.pt – Guillaume Apollinaire)
(Fonte: Veja, 3 de abril de 1985 – Edição n° 865 – DATAS – Pág; 83 – ARTE – Pág; 108/109/111 e 112)

Guillaume Apollinaire, foi poeta, dramaturgo, critico de arte e agitador Cultural Moderno Francês.

Nasceu em Roma com o nome de Wilheim Apolinário de Kostrowitzky e educado em Mônaco. Migrou para Paris e adotou o nome de Guillaume Apolinaire.

Foi um dos mais notáveis poetas Modernos, cumprindo a função de cupido entre as Artes, reinando absoluto em Montparnasse com seus amigos Pablo Picasso, André Breton, André Derain, Blaise Cendrars, Jean Cocteau, Alexandra Exter, Erik Satie, Marcel Duchamp, entre tantos outros artistas da vasta plêiade das Artes.

Em 1911, foi preso acusado de roubar a Mona Lisa e solto em seguida. Lutou na I Guerra e foi ferido em 1916, publicando em seguida a peça teatral ” Les Mamelles de Tirésias “. Sua obra abrange Poesia: ” L”pourrussant enchanteur “ de 1909 contendo seus primeiros poemas, ” Alcools “ de 1913 que consagrou seu trabalho, caracterizado pelas liberdades simbolistas mais as inovações estéticas conquistadas pelas Vanguardas Modernas.

Em 1913, publicou o ensaio ” Les Peintres Cubistes “, movimento que tinha ajudado a se concretizar e tambem apelidou de ” Orfistas “, os primeiros artistas abstratos como Robert Delaunay. Apollinaire foi responsável ainda, pela criação da palavra ” Surrealista “ para definir a Vanguarda de André Breton. Em Poesia, sua última publicação foi ” Calligrames “ de 1918 contendo uma coletânea de poemas concretos e outros do período da Guerra. Entre sua Prosa temos ” Mirely ou le Petit Trou pas cher “ de 1900, ” Que faire? ” , ” Les Onze Mille Verges “ de 1907 ( livro proibido na França até 1970 ), ” Les exploits d”un Jeune Don Juan “ de 1911, ” Le Poéte Assassine “ de 1916. Para Teatro escreveu ainda, ” La Bréhatine Screenplay “ de 1917 e ” Coleurs du Temps ” de 1918.

(Fonte: http://www.cursodehistoriadaarte.com.br/lopreto)

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