Grace Kelly, atriz e princesa, musa de Hollywood e princesa de Mônaco.

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Grace Kelly (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 — Mônaco, 14 de setembro de 1982), atriz e princesa, musa de Hollywood e princesa de Mônaco.

Nascida nos Estados Unidos, Grace Patricia Kelly começou a atuar ainda jovem em peças teatrais. Sua estreia no cinema aconteceu aos 22 anos, no filme “Quatorze Horas” (1951) – o pequeno papel não chamou muito a atenção.

Os holofotes só se voltaram para a jovem dois anos mais tarde, em “Mogambo” (1953). O filme, dirigido por John Ford e estrelado por Clark Gable, rendeu a Kelly sua primeira indicação ao Oscar e o Globo de Ouro de atriz coadjuvante.

O Oscar de melhor atriz veio com “Amar é Sofrer” (1954), drama dirigido por George Seaton no qual Kely interpreta Georgie Elgin, mulher de um ator alcoólatra que ganha a chance única de retornar aos palcos.

No mesmo período, o talento e a beleza de Kelly atraíram a atenção do mestre do suspense, Alfred Hitchcock , que a convidou para estrelar a adaptação de “Disque M para Morrer” (1954). A obsessão pela atriz, que foi chamada de “musa de Hitchcock”, rendeu mais duas colaborações com o cineasta: “Janela Indiscreta” (1954) e “Ladrão de Casaca” (1955).

Foi durante a promoção de “Ladrão de Casaca”, em Mônaco, que Kely conheceu seu futuro marido, o príncipe Rainier 3º, de Mônaco. O casamento ocorreu em 18 de abril de 1956.

Kelly e Rainier tiveram três filhos: Carolina Margarida Grimaldi, Albert Alexandre Louis Pierre e Stéphanie Marie Elisabeth Grimaldi, nascidos respectivamente nos anos de 1957, 1958 e 1965.

A morte da princesa ocorreu em 14 de setembro de 1982, quando o carro que ela dirigia saiu da estrada e caiu em um penhasco. O acidente causou a Kelly um derrame cerebral e posteriormente sua morte, aos 52 anos.
(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/2012-09-14/30 – 30 anos sem Grace Kelly – iG São Paulo – 14/09/2012)

Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco

Grace Kelly é páreo duro para as princesas modernas
Atriz encarnou as qualidades que o senso comum deseja: beleza clássica e virginal, elegância, sofisticação e austeridade

Pobre Diana Spencer. Pobre Kate Middleton. A vida da mulher de príncipe ficou difícil depois que Grace Kelly se casou com Rainier 3º de Mônaco, em 1956. Grace tinha tudo o que suas sucessoras tiveram e terão – e muito mais.
Estilo: Grace Kelly, de 1948 a 1982
Grace Kelly: de diva de Hollywood a Princesa de Mônaco
Pobre Diana Spencer. Pobre Kate Middleton. A vida da mulher de príncipe ficou difícil depois que Grace Kelly se casou com Rainier 3º de Mônaco, em 1956. Grace tinha tudo o que suas sucessoras tiveram e terão – e muito mais.

Um passado interessante? Bom, a atriz americana já era um mito de Hollywood, a musa de Hitchcock, quando chegou ao altar. Beleza e porte de princesa? Difícil batê-la nesse quesito. Rumores sobre traições ao príncipe? Confere. Uma morte trágica por causa de um polêmico acidente de carro? Sim, 15 anos antes de Diana. É até covardia.

Como a exposição “Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco” irá comprovar fartamente, Grace Kelly parecia destinada a virar princesa. Nos Estados Unidos, existe a tradição de se perguntar na época de formatura do colegial qual dos alunos terá mais chances de se tornar bem-sucedido no futuro. Se fosse feita uma enquete nos anos 1950 questionando qual atriz teria mais chances de se tornar princesa algum dia, a resposta provavelmente seria Grace Kelly (com Audrey Hepburn ou Romy Schneider correndo por fora).

Porque Grace encarnou nas telas as qualidades que o senso comum parece desejar numa princesa (como foi reforçado mais uma vez no casamento de Kate Middleton): beleza clássica e virginal, elegância, sofisticação, fleuma, austeridade, maneiras aristocráticas.

Em meio a “bombas sexuais” como Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor, Grace – uma católica devotada, descendente de irlandeses – chamava atenção por sua sensualidade recatada. Se as concorrentes se vendiam como vulcões jorrando lava, Grace estava mais para um vulcão adormecido em uma geleira – mas com a promessa de entrar em erupção a qualquer momento.

Quem entendeu melhor o poder sensual por trás dessa aparente frieza foi Alfred Hitchcock, que a chamou para estrelar “Disque M para Matar” (1954), “Janela Indiscreta” (1954) e “Ladrão de Casaca” (1955). Nos três, Grace interpreta versões plebeias da princesa que ela se tornaria pouco tempo depois: mulheres ricas, inteligentes e sofisticadas. Hitchocock parecia ter encontrada sua obsessão: a loira perfeita. O cineasta teria se apaixonado platonicamente por Grace – ou pela imagem que criou para ela. Mas o cineasta acabaria, sem querer, determinando a aposentadoria precoce da atriz.

Durante a promoção de “Ladrão de Casaca”, filmado em Mônaco, Grace conheceu Rainier em uma sessão de fotos para a revista “Paris Match”. Em pouco tempo, a atriz e o príncipe protagonizariam o casamento do século. Alfred tentaria trabalhar de novo com ela em “Marnie”, mas Rainier e os súditos de Mônaco não gostaram da ideia de vê-la nas telas como uma cleptomaníaca – e ela teve de recusar o convite. Grace trocou milhões de espectadores por um único príncipe.

Sua carreira de atriz de cinema durou apenas cinco anos. Além das parcerias com Hitchcock, ela tem poucos filmes de destaque, entre eles “Matar ou Morrer”, “Alta Sociedade” e “Mogambo” (durante as filmagens, ela teve um pequeno affair com Clark Gable, seu colega de elenco). E sua vida também foi interrompida cedo demais, por conta dos ferimentos de um acidente de carro em 1982, envolto na suspeita de que sua filha Stéphanie, menor de idade, estivesse dirigindo.

No cinema, ela foi eternizada apenas e tão somente no auge de sua beleza (ela não teve de lidar com o envelhecimento nas telas, como aconteceu, por exemplo, com Liz Taylor). Na vida, ela seguia belíssima aos 52 anos, a idade em que morreu. De certa forma, a aposentadoria e a morte precoces ajudaram a alimentar seu mito – como se já não bastasse o conto de fadas da atriz que se casa com um príncipe. Realmente um páreo duro para as princesas modernas.

(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema – Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco/ Por Ricardo Calil, colunista do iG – 04/05/2011)

Grace Kelly: de diva de Hollywood a Princesa de Mônaco
Uma das mulheres mais bonitas de Hollywood, uma das mulheres mais marcantes da história.

Atriz e princesa, considerada uma das 50 maiores lendas do cinema

Grace Kelly, teve uma vida de riqueza e poder, viveu um verdadeiro conto de fadas.

O começo

Filha de imigrantes irlandeses, Grace Patricia Kelly nasceu em 12 de novembro de 1929, na Filadélfia, Pensilvânia. O pai da atriz, que tinha mais três filhos, ficou milionário vendendo tijolos no leste dos Estados Unidos. Sua carreira começou cedo, aos 12 anos, quando fez sua primeira peça de teatro. Convicta de que queria atuar, estudou na Academia Americana de Artes Dramáticas, onde conheceu o produtor de TV Delbert Mann, que a convidou para fazer pequenas participações em programas de TV.

Diva do cinema

A estreia no cinema aconteceu em 1951, aos 22 anos, com um pequeno papel em “Fourteen Hours”. No ano seguinte, a jovem atriz caiu nas graças do cineasta Alfred Hitchcock e se tornou sua musa durante a breve carreira em Hollywood. Com o papel de protagonista em “Matar ou Morrer”, Grace chegou ao estrelato, ao lado do ator Gary Cooper.

Em 1953, foi nomeada ao Oscar com seu papel em “Mogambo”, que tinha Clark Gable e Ava Gardner no elenco. A estatueta só veio em 1954, com o filme “Amar é Sofrer”. Durante os seis anos de carreira estrelou grandes produções do cinema como “Janela Indiscreta”, “Alta Sociedade”, com Frank Sinatra, e “Ladrão de Casaca” – filme que mudaria sua vida para sempre.

Conto de fadas

Em 1955, a atriz viajou – contra sua vontade – para o Festival de Cannes a convite do governo francês, para o lançamento de “Ladrão de Casaca”, dirigido por seu admirador, Hitchcock. Lá, conheceu o Príncipe Rainier de Mônaco. O namoro foi breve, e segundo biografias, os dois mal se conheciam quando resolveram oficializar a união, depois de um namoro acompanhado de perto pela opinião pública. Em 19 abril de 1956, Rainier e Grace Kelly se casaram em uma cerimônia transmitida para três milhões de pessoas.

Segundo o livro “As Vidas Secretas da Princesa”, do escritor James Spada, o príncipe teria embolsado US$ 2 milhões com a cerimônia, entregues a título de dote pelo pai da atriz. A biografia afirma ainda que a diva foi obrigada a comprovar sua fertilidade para que o casamento pudesse ser realizado.

A vida em Mônaco

Grace precisou deixar a curta carreira nos cinemas para se dedicar à vida de princesa em Mônaco e teve três filhos, Caroline, em 1957, Albert, em 1958, e Stéphanie, em 1965. Mas a vida deles não era exatamente um conto de fadas.

De acordo com os inúmeros biógrafos da princesa, ela e Rainier já não viviam mais como um casal anos antes da morte da atriz. Rainier era ciumento e evitava a todo custo as aparições públicas da mulher. O príncipe chegou a proibir que os filmes de Grace fossem exibidos em Mônaco. A princesa também enfrentava as exigências do povo, que não a permitiram voltar ao cinema, e as pressões da realeza de Mônaco, uma vez que era estrangeira no país.

Em 14 de setembro de 1982, aos 52 anos, Grace morreu em um acidente de carro, quando voltava para o castelo da família. Ela estava acompanhada da filha mais nova, Stephanie, então com 17 anos, que chegou a ser acusada de estar dirigindo bêbada quando aconteceu o acidente. O Príncipe Rainier nunca voltou a se casar e morreu em 2005, aos 82 anos.

Após a morte da mãe, a filha mais velha, Caroline – considerada herdeira da beleza e elegância da mãe, – criou a Fundação Princesa Grace, voltada para patrocínio de artistas.

Os Amores

Antes de se tornar princesa de Mônaco, Grace Kelly teve alguns relacionamentos amorosos com seus colegas de Hollywood, como Clark Gable, Cary Grant, Bing Crosby e William Hodlen. Mas, oficialmente, Grace namorou o ator francês Jean-Pierre Aumont e ficou noiva do estilista ítalo-russo Oleg Cassini

Biógrafos afirmam ainda que ela teve um romance com o último xá do Irã, Mohammad Reza Pahlavi. “A face pública de Grace foi sua criação suprema”, escreveu um de seus biógrafos, Robert Lacey. No livro, ele conta como eram os relacionamentos da atriz. “Seus namorados se impressionavam com sua sexualidade exacerbada e ela deixava todos os homens que a conheciam completamente loucos.”
(Fonte: http://gente.ig.com.br/ – iG Gente – Grace Kelly: de diva de Hollywood a Princesa de Mônaco – 04/05/2011)

14 de setembro de 1982 – Um acidente de carro mata a princesa de Mônaco e atriz Grace Kelly, com 52 anos de idade. Era casada com o príncipe Rainier III, de Mônaco.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 117 – Nº 350 – 14 de setembro de 2012 – CRONOLOGIA)

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