Gontijo Teodoro, último locutor do famoso noticiário Repórter Esso, que ficou no ar de 1952 a 1970

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Locutor do Repórter Esso nas décadas de 50 e 60

 

 

Gontijo Teodoro (Araxá, 20 de março de 1924 – Copacabana, 5 de setembro de 2003), radialista, locutor e apresentador de televisão brasileiro, último locutor do famoso noticiário Repórter Esso, que ficou no ar de 1952 a 1970. O locutor ficou conhecido por apresentar durante 19 anos o telejornal Repórter Esso, um dos mais famosos do país e que era exibido pela extinta TV Tupi. Apresentou: “Retratos da Semana”, na TV Tupi Rio. Já era jornalista registrado, quando foi escolhido para ser o Repórter Esso, programa que já existia em rádio e que ia ser inaugurado na televisão.

 

Gontijo ficou à frente do Repórter Esso por 18 anos, 9 meses e 10 dias. Aquele era o verdadeiro Diário Oficial de toda população brasileira. Com sua voz possante e dicção perfeita, Gontijo Theodoro, às 20 horas, em ponto, dava o seu “Boa Noite” e passava a informar só notícias confirmadas. Sua credibilidade era tanta, que houve um tempo em que se dizia: “Se o Repórter Esso não deu, não aconteceu”. Nunca foi necessário desfazer uma notícia. Não era um programa opinativo, era um jornal inteiramente informativo.

 

Teodoro morreu no dia 5 de setembro, 2003, aos 78 anos, de infarto, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 10 de setembro, 2003 – ANO 36 – N° 36 – Edição 1819 – DATAS – Pág; 91)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/215/aconteceu – Edição 215 – ACONTECEU – TRIBUTO / por Dirceu Alves Jr. – 15/09/2003)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rio – Morreu na madrugada de ontem Gontijo Teodoro, ex-apresentador do programa Repórter Esso. O locutor, de 78 anos, sofreu um enfarte em sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro. O enterro foi em Petrópolis. O Repórter Esso foi um dos principais programas jornalísticos da TV brasileira nas décadas de 50 e 60. Originado no rádio, o jornal ocupava o horário nobre da TV Tupi. O telejornal, que adotava o slogan “testemunha ocular da história, foi apresentado de 1952 a 1970.

Um amigo de Gontijo, Paulo Caringi, contou que ele não tinha problemas graves de saúde. “Estava bem, mas, nessa idade, sempre há perigo. Hoje (ontem), ele se sentiu mal, pressentiu que ia morrer e chamou a mulher, Silvia, ao quarto. Pouco depois, morreu”, contou Caringi, de 79 anos, também jornalista e fundador da Rádio Continental, no Rio de Janeiro. Os dois eram amigos havia mais de 40 anos e trabalharam juntos até oito meses na Rádio Guanabara.

(Fonte: www.parana-online.com.br – Redação O Estado do Paraná)

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