Germano Celant, curador e crítico de arte italiano, pai da “Arte Povera”, inventor do termo “Arte Povera”, ou arte pobre, para designar um movimento mundial que utilizava resíduos

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O historiador e crítico de arte italiano, que cunhou o termo ‘arte povera’

19.04.2018 – Germano Celant em evento em Milão (Itália), ficou conhecido por vestir sempre preto. – (Imagem: Pietro S. D’Aprano/Getty Images for Prada)

 

Germano Celant (Gênova, Itália, 1940 – Milão (norte), 29 de abril de 2020), influente crítico de arte e curador italiano, inventor do termo “Arte Povera”, ou arte pobre, para designar um movimento mundial que utilizava resíduos.

 

Teórico, referência importante do mundo da arte, Celant batizou como arte pobre as criações de artistas que utilizavam materiais de resíduos, como terra, entulho, trapos e troncos, e lançou figuras da estatura de Jannis Kounellis.

 

Entre os protagonistas deste grande movimento artístico, destacam-se também Alighiero Boetti, Mario Merz, Gilberto Zorio, Michelangelo Pistoletto, Giuseppe Penone, Luciano Fabro e Pino Pascali.

 

Durante sua longa carreira, Germano Celant organizou exposições para uma série de instituições culturais internacionais, entre elas o Guggenheim em Nova York, o Centro Pompidou em Paris, a Real Academia de Artes de Londres e a Fundação Pinault em Veneza.

 

Também dirigiu a Bienal de Arte de Veneza em 1997. Desde 1995, Germano Celant fazia parte da Fundação Prada, uma instituição cultural com sede em Milão e Veneza e financiada pela famosa marca de luxo, onde organizou cerca de quarenta exposições, incluindo uma retrospectiva de Jannis Kounellis em 2019.

 

Germano Celant faleceu em 29 de abril de 2020, em um hospital de Milão (norte), aos 80 anos, vítima do coronavírus, após lutar contra o vírus por dois meses.

“O mundo da cultura italiana lamenta o desaparecimento de um de seus grandes protagonistas. A Germano Celant, crítico da arte e curador de importantes exposições, devemos o lançamento de uma das vanguardas italianas mais férteis do século XX. A Itália permanece pobre sem seu genialidade e talento”, afirmou o ministro da Cultura, Dario Franceschini.

 

“Estamos muito tristes pela morte de um amigo e um companheiro de viagem”, reagiram os presidentes da fundação, Miuccia Prada e seu esposo Patrizio Bertelli.

(Fonte: https://br.yahoo.com/noticias – NOTÍCIAS / VIDA E ESTILO / Por AFP – 30/04/2020)

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/01 – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / ENTRETÊ / Por Da AFP De Roma – 30/04/2020)

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