George Boole, considerado o pai da era da informação

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George Boole criou sistema de álgebra que é chave para programação de hoje

A principal obra de George Boole (1815-1864) foi "Uma Investigação das Leis do Pensamento" (1854) (Foto: BBC World Service)

A principal obra de George Boole (1815-1864) foi “Uma Investigação das Leis do Pensamento” (1854) (Foto: BBC World Service)

George Boole (Lincoln, 2 de novembro de 1815 – Ballintemple, 8 de dezembro de 1864), matemático considerado o pai da era da informação

O britânico foi criador da álgebra booleana, importantíssima para o desenvolvimento de sistemas computacionais.

A álgebra booleana foi uma das responsáveis pelo boom dos sistemas eletrônicos no século XX. Nela está empregado o conceito de sistemas binários. Para ficar mais simples de entender, o que o matemático criou foi um sistema que depende de variáveis, mas as respostas podem ser sempre reduzidas em sim ou não, verdadeiro ou falso, 0 ou 1.

Isso está empregado em praticamente tudo, tanto em processadores e chips quanto em aplicativos e programas de computador. Até a ferramenta de pesquisa da gigante de Mountain View depende do conceito matemático criado pelo britânico.

Um dos livros mais importantes de Boole foi “Uma Investigação sobre as Leis do Pensamento”, publicado em 1854. No entanto, foi apenas em 1867 que ele ganhou reconhecimento pela obra, já depois de ter morrido.

George Boole nasceu em 1815, no Reino Unido, e foi professor na Universidade de College Cork, na Irlanda. De origem pobre e autodidata, ele recebeu a Medalha Real, importante condecoração oferecida pela Rainha.

 

Impacto histórico
Em 1864 ele ficou muito doente após se encharcar sob a chuva ao caminhar até o lugar em que dava aulas.

O matemático morreu em 8 de dezembro daquele ano, por um derrame pleural, acúmulo de água nos pulmões, aos 49 anos.

O próprio Boole tinha certa noção do impacto histórico que seu sistema de lógica poderia ter.

Em 1851 ele disse a um amigo que a lógica booleana poderia ser a “contribuição mais valiosa, se não a única, que fiz ou que provavelmente farei à ciência, e é o motivo pelo qual desejaria ser lembrado, se é que serei lembrado, postumamente.”

(Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/11 – por GABRIEL RIBEIRO Para o TechTudo – 02/11/2015)

(Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/11 – TECNOLOGIA E GAMES – Da BBC – 02/11/2015)

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