Frederick Reines, especialista em física nuclear, foi agraciado com o Nobel de Física em 1995

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Frederick Reines (Paterson, New Jersey, 16 de março de 1918 – Orange, 26 de agosto de 1998), especialista em física nuclear, da Universidade da Califórnia. Foi agraciado com o Nobel de Física em 1995 pela Academia Real de Ciência da Suécia, juntamente com o físico americano Martin Perl, 68, da Universidade de Stanford.

Juntos ajudaram a ciência a entender melhor a estrutura dos átomos, a unidade elementar da matéria. Em épocas diferentes, eles identificaram dois tipos de uma partícula atômica conhecida como lépton –o neutrino e o tau. O neutrino, descoberto por Reines, é apontado como a partícula que poderá fazer com que as comunicações intergalácticas deixem o terreno da ficção, já que são capazes de percorrer longas distâncias rapidamente e atravessar qualquer tipo de corpo sem perder suas características. Eles conseguiram provar a existência de algo que até então era apenas teoria.
(Fonte: Veja, 11 de outubro de 1995 –- ANO 28 –- N° 41 -– Edição 1 413 –- NOBEL – Pág; 114)

 

 

 

 

Os neutrinos foram previstos teoricamente por Wolfgang Pauli (1900-1958) em 1930, para explicar a variação da energia dos elétrons emitidos em decaimentos β, em que um nêutron se transforma espontâneamente em um próton, emitindo um elétron. A vida média de um nêutron livre é de aproximadamente 12 minutos. Pauli propôs que a diferença de energia estava sendo carregada por uma partícula neutra de difícil detecção, o neutrino. Ele recebeu o prêmio Nobel em 1945.
Em 1956 os neutrinos foram finalmente detectados por Frederick Reines (1918-1998) e Clyde L. Cowan Jr (1919-1974), emitidos de um reator nuclear. Reines recebeu o prêmio Nobel em 1995 pela descoberta.
(Fonte: www.astro.if.ufrgs.br – Kepler de Souza Oliveira Filho – 16 de agosto de 2011)

A existência dos neutrinos, uma das partículas mais abundantes no Universo, foi primeiro postulada pelo físico austríaco Wolfgang Pauli em 1930, para explicar as observações do declínio radioactivo beta. Só com a construção das primeiras centrais nucleares se atingiu, a partir do declínio dos produtos de fragmentação, fluxos suficientemente elevados de neutrinos (na realidade da sua anti partícula, os anti neutrinos; para mais informações sobre anti partículas ver Landua & Rau, 2008) o que permitiu confirmar a sua existência. Em 1956, Clyde Cowan e Frederick Reines construíram dois grandes tanques subterrâneos, cheios de água, a apenas alguns metros da central nuclear de Savannah River perto de Aiken, Carolina do Sul, USA, nos quais os anti neutrinos interagiam com os protões da água (ver diagrama). Esta experiência deu a Frederick Reines o Prêmio Nobel da Física em 1995. Clyde Cowan não partilhou o prémio porque faleceu em 1974.
(Fonte: www.scienceinschool.org)

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