François Furet, historiador considerado um dos mais importantes estudiosos da Revolução Francesa

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Historiador especialista em Revolução Francesa

François Furet (Paris, 27 de março de 1927 – Toulouse, 12 de julho de 1997), historiador francês especialista em Revolução Francesa. Foi ex-diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS – Paris), professor da Universidade de Chicago e presidente da Fundação Saint-Simon.

Nascido em 27 de março de 1927, Furet era considerado um dos mais importantes estudiosos da Revolução Francesa (1789). Seu livro “Pensar a Revolução”, lançado em 1978, rompe com a abordagem marxista, então consagrada.

Em vez de compreender a Revolução Francesa como a ascensão da burocracia, provocada pela queda da aristocracia, Furet propõe uma leitura política, que privilegia as relações de força entre os diferentes poderes.

O comunismo foi outro objeto de estudo de Furet. Em 1995, ele lançou o ensaio “O Passado de uma Ilusão – Ensaio sobre o Ideário Comunista no Século 20”, obra sobre a relação dos homens do século 20 com a ideia de comunismo.

Furet teve uma carreira acadêmica de sucesso. Ele se tornou pesquisador do Centro Nacional de Pesquisas em Científicas aos 29 anos. Nos anos 60, foi um dos fundadores da revista “Le Nouvel Observateur”.

Autor de obras luminosas que mudaram a interpretação da Revolução Francesa, atacou com a violência do texto erudito os dogmas e os mitos do século XX. Considerado conservador pela esquerda, cultivava paradoxos: especializara-se em apresentar leituras radicalmente novas de acontecimentos históricos exaustivamente estudados.

Com Pensar a Revolução Francesa (1978) e o Dicionário Crítico da Revolução Francesa (1988), em colaboração com Mona Ozouf, ganhou projeção internacional, enquanto desferia golpes fatais contra a trágica fábula da teoria marxista-leninista.

Em O Passado de uma Ilusão – Ensaio sobre a Ideia Comunista no Século XX, Furet inventariou a trajetória da cegueira que impediu intelectuais geniais de aceitarem a verdade sobre o regime soviético.

Ele também foi diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais entre 66 e 88. Simultaneamente, trabalhou na Universidade de Chicago (EUA). Em março de 1997, foi eleito membro da Academia Francesa.

François Furet morreu aos 70 anos em decorrência de um acidente cerebral. A morte ocorreu em 12 de julho de 1997 em um hospital de Toulouse (sul do país), onde ele estava internado, em estado crítico.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq150720 – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA/ Por MARTA AVANCINI de Paris – São Paulo, terça, 15 de julho de 1997)

(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado – História – Entrevistas marcantes: Furet, o implacável/ Postado por Juremir em 14 de maio de 2013)

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