Francisco Alexandre Stockinger pseudônimo de Xico Stockinger

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Diplomou-se em meteorologia, na primeira turma de nível superior do país.

Francisco Alexandre Stockinger pseudônimo de Xico Stockinger (Traun, na Áustria, 7 de agosto de 1919 – Porto Alegre, 12 de abril de 2009), escultor, gravurista, chargista e artista plástico austríaco naturalizado brasileiro, figura de referência na vida cultural do Rio Grande do Sul. Reconhecido como mestre em sua técnica, o artista viu sua obra percorrer o mundo como referencial da escultura brasileira, representado preferencialmente em guerreiros, touros e mulheres. Ele também deixou estátuas e painéis em praças públicas da capital gaúcha e de São Paulo.

Nascido em Traun, na Áustria, em 7 de agosto de 1919, Francisco Stockinger emigrou com a família para Santo Anastácio, no interior de São Paulo, em 1921, quando tinha 2 anos. Em 1929 foi morar na capital paulista e em 1937 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde fez cursos na área da aviação e diplomou-se em meteorologia. Começou seus estudos artísticos no Liceu de Artes e Ofícios em 1946 e no ano seguinte passou a trabalhar no estúdio de Bruno Giorgi.

Depois do conviver com nomes como Di Cavalcanti, Milton Dacosta e Iberê Camargo na então capital federal, optou por viver em Porto Alegre, em 1954. Nos anos 60, suas séries de guerreiros em ferro e madeira foram associadas à resistência ao regime militar, enquanto os gabirus, figuras de retirantes nordestinos esculpidas em bronze, foram interpretados como um grito contra a miséria. Além de exposições individuais e coletivas em diversas capitais brasileiras e da participação em diversas Bienais de São Paulo, o artista exibiu suas obras em Paris, Praga, Lisboa, México, Budapeste e Roma. O artista plástico Xico Stockinger morreu em 12 de abril de 2009, aos 89 anos, de parada cardíaca, em Porto Alegre
(Fonte: www.estadao.com.br – ELDER OGLIARI – Agencia Estado – 13 de abril de 2009)

História

Nascido na Áustria, em agosto de 1919, Francisco Alexandre Stockinger criou-se em São Paulo e iniciou-se na escultura no Rio de Janeiro. Conviveu ali com personagens fundamentais na fixação da arte moderna no Brasil: Di Cavalcanti, Milton Dacosta, Maria Leontina e Iberê Camargo.
Em 1937, transferiu-se para o Rio de Janeiro e ingressou no Aeroclube do Brasil, um sonho de infância. Em 1939 entrou para a Navegação Aérea Brasileira, fez curso de vôo por instrumentos e diplomou-se em meteorologia, na primeira turma de nível superior do país.

Transferiu-se para Porto Alegre nos anos 1950. Estava entre os fundadores do Atelier Livre da prefeitura e foi um dos primeiros diretores do Margs. Depois de ter construído obra importante em xilogravura, ganhou projeção nacional com seus guerreiros em ferro e madeira, que costumavam ser associados com a resistência a ditadura militar. Xico já foi aviador, metereologista e diagramador. Também colecionava cáctus (foi responsável pela identificação de duas novas espécies).

Francisco Stockinger nasceu em 1919 na Áustria, vindo ainda jovem para o Brasil, onde morou no Rio de Janeiro, estudou com o escultor Bruno Giorgi, trabalhou como diagramador no jornal Última Hora. Mudou-se para Porto Alegre onde trabalhou no Jornal A Hora e atualmente encontra-se radicado na capital gaúcha. Fêz muitas charges e cartuns mas foi como escultor que ficou internacionalmente conhecido.

É dele um dos conjuntos de escultura mais famosos de Porto Alegre, instalado na Praça da Alfândega: em pé, Carlos Drummond de Andrade lê para Mario Quintana, sentado em um banco.

(Fonte: www. g1.globo.com – 13/04/09 – Do G1, em São Paulo, com informações do ClicRBS)

(Fonte: Zero Hora – Ano 44 – N° 15.538 – 15 de março de 2008 – Segundo Caderno/ Por Eduardo Veras – Pág; 6/7)

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