Foi um dos pioneiros na música tradicionalista gaúcha

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Ícone tradicionalista, acordeonista Adelar Bertussi

Adelar Bertussi

Pioneiro da música tradicionalista | (Foto: Divulgação / CP Memória)

 

Pioneiro da música tradicionalista

Junto do irmão Honeyde, músico fez sucesso pelo país com a dupla Irmãos Bertussi

O acordeonista Adelar Bertussi (São Jorge da Mulada, distrito de Criúva, 15 de fevereiro de 1933 – Curitiba, 30 de setembro de 2017), referência na música tradicionalista gaúcha, era natural de Criúva, hoje distrito de Caxias do Sul, na Serra, ele foi um dos pioneiros da música tradicionalista com o irmão Honeyde.

Adelar foi um dos pioneiros na música tradicionalista gaúcha, junto com seu irmão Honeyde. Na década de 1950, formaram a dupla Irmãos Bertussi. O acordeonista gravou mais de 50 discos durante a carreira e fez shows em diversas regiões do Brasil.

Adelar foi um dos pioneiros da música tradicional gaúcha ao lado do irmão Honeyde. Os dois se destacaram e passaram a formar a dupla Irmãos Bertussi. Foram 70 anos dedicados à arte, com 400 músicas gravadas.

 

Adelar Bertussi sempre exaltava a fazenda em que foi criado em São Jorge da Mulada
(Foto: Daniela Xu / Reprodução)

 

O histórico acordeonista foi um dos mais aclamados músicos regionalista do país, aprendeu os primeiros acordes observando Honeyde, mas foi o professor italiano Eleonardo Caffi quem talhou seu talento. O italiano radicado em Caxias desde 1950 representou um divisor de águas.

Depois de 1955, quando Os Irmãos Bertussi gravaram o primeiro álbum no Rio de Janeiro, ficou praticamente impossível falar sobre cultura gaúcha sem lembrar de Honeyde (falecido em 1996) e Adelar.  Os irmãos formavam um dueto de acordeom, dando assim início à moda de baile com duas gaitas ao invés de uma só.

— No Rio, conheci Os Irmãos Bertussi, que tocavam em dueto e tinham um público muito grande, eram dois sanfoneiros arretados — recorda Dominguinhos, em um dos documentários da série O Milagre de Santa Luzia, em homenagem a Adelar.

— A partir do Caffi , o Adelar começa a tocar com mais técnica, buscando a perfeição. Antes de Os Irmãos Bertussi existia um acordeom mais popular, eles seguiram uma linha mais erudita.  O acordeom, depois do Adelar, passa a ter outro tratamento com relação à técnica e à teoria musical — comentou Paulinho Cardoso, acordeonista, compositor e integrante do projeto Rock de Galpão, em 2013, para a reportagem do Pioneiro em homenagem aos 80 anos de Adelar.

— Os Bertussi são a base do acordeom e da música serrana — concluiu Paulinho.

Ao longo da carreira, o músico gravou mais de 50 discos e viajou com shows por diferentes regiões do país. Adelar deixa a esposa, Angela, e os filhos Gilmar, Gilney, Adelar Júnior e Samanta. Gilney segue a saga da família com o grupo Os Bertussi.

Alvo de constantes homenagens e condecorações, Adelar Bertussi também ganhou um documentário em 2011. Produzido pela Spaghetti Filmes, Adelar Bertussi – O Tropeiro da Música Gaúcha, mostra a trajetória de sucesso do músico. Além do talento no acordeom, Adelar surpreendia pela personalidade.

 

Memorial na Mulada

 

Adelar Bertussi

(Foto: Nereu de Almeida / Agencia RBS)

 

Alvo de constantes homenagens e condecorações, Adelar Bertussi também ganhou um documentário em 2011. Produzido pela Spaghetti Filmes, Adelar Bertussi – O Tropeiro da Música Gaúcha, mostra a trajetória de sucesso do músico. Além do talento no acordeom, Adelar surpreendia pela personalidade.

— É uma pessoa que tem muitos seguidores e amigos fiéis. Dá para notar que ele nasceu para ser um artista. É uma pessoa bondosa e otimista. Para mim, foi um orgulho ter participado desse trabalho, acredito que um dos mais importantes que já fiz — revelou o diretor da produção, Lissandro Stallivieri, à época.

O histórico acordeonista morava com a família em Curitiba. Mas, quando podia, Adelar retornava a sua terra. Seu aniversário de 80 anos foi um exemplo. Adelar fez questão de comemorar na fazenda em São Jorge da Mulada com amigos e familiares.

Na localidade, há um memorial em homenagem aos irmãos Honeyde e Adelar Bertussi. Inaugurado em  27 de abril de 2008, o obelisco fica ao lado da residência da família, onde funciona um museu.

Adelar Bertussi, de 84 anos, morreu em 30 de setembro de 2017. O músico estava internado há mais de 20 dias em um hospital de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná, onde morava há mais de duas décadas.

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, lamentou a morte do artista por meio do Twitter.

(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/Variedades/Gente/2017/9 – Arte & Agenda – Variedades – Gente – 30/09/2017)

(Fonte: https://g1.globo.com/rs – RIO GRANDE DO SUL / Por G1 RS – 30/09/2017)

(Fonte: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2017/09 – CIDADES – NOTÍCIAS – 01/10/2017)

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