Julieta Lanteri, médica que lutou por direitos das mulheres

Era defensora dos direitos das mulheres, que trabalhou em busca de melhorias para a saúde

(Crédito da fotografia: Cortesia Clarín/ REPRODUÇÃO/ DIREITOS RESERVADOS)

 

Julieta Lanteri, médica ítalo-argentina, primeira mulher a votar na Argentina e na América do Sul, foi defensora dos direitos das mulheres, que trabalhou em busca de melhorias para a saúde.

Nascida na Itália, ela foi defensora dos direitos das mulheres e dedicou sua vida para melhorar a saúde da população argentina, especialmente de mulheres e crianças.

Julieta nasceu em 22 de março de 1873, mas sua família mudou para a Argentina quando ela tinha apenas seis anos.

Filha de italianos, Lanteri foi a primeira mulher a frequentar a Universidade Nacional de La Plata e depois estudou Farmacologia na Universidade de Buenos Aires. Ela também foi uma das primeiras mulheres a obter o diploma de medicina na Argentina.

Pioneira, ela se tornou a primeira mulher a frequentar a Escola Nacional de La Plata, depois estudou farmacologia na Universidade de Buenos Aires. Ela se formou em medicina em 1907 – sendo uma das cinco primeiras mulheres na Argentina a conquistar o feito.

Médica e política

A médica também criou um partido político próprio, a União Feminista Nacional, em 1918 e concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados da Argentina em todas as eleições seguintes até o golpe militar de 1930 na Argentina. Julieta Lanteri também se destacou ao se candidatar ao serviço militar em 1929, num movimento que reforçou sua luta pelo direito das mulheres ao voto.

Por fim, a profissional da saúde foi admitida na Associação Médica Argentina e dedicou sua vida a praticar medicina e fornecer cuidados psiquiátricos para mulheres e crianças.

 

(Crédito: https://www.cnnbrasil.com.br/saude – SAÚDE/ por Lucas Rochada CNN em São Paulo – 22/03/2023)

(Crédito: https://canaltech.com.br/internet – INTERNET/ Por Igor Almenara – Editado por Douglas Ciriaco – 22 de Março de 2023)