Florense Easton nasceu na Inglaterra em 25 de outubro de 1884. Ela estudou lá, mas adquiriu sua experiência mais importante em Berlim nos anos de 1907 a 1913. Ela fez sua estreia no Metropolitan em 1917 e sua aparição de despedida lá em 1936.
Enquanto estava no Metropolitan ela cantou 41 papéis. Estes incluíram Marguerite em “Fausto”, Brünnhilde no ciclo Wagner, Carmen, Butterfly, Fiordiligi em “Cosi fan tutte” e partes em óperas hoje esquecidas.
No disco rococó ela é ouvida em diversas canções, muitas delas de segunda categoria, e em árias de “Fausto”, “Mignon”, “Butterfly” e “Tosca”, “Sadko” e “Carmen”. O que chama a atenção é a técnica inabalável, a uniformidade da escala, a excelente enunciação e, sobretudo, o timbre que lembra uma viola em sua intensidade aveludada.
O canto carece de urgência e talento dramático, o que pode ser a razão pela qual Florence nunca se tornou tão popular quanto alguns de seus colegas, apesar da estima crítica que ela tinha. Mas um canto tão bonito e confiável como este é uma recompensa em si.
Florence Easton faleceu em 13 de agosto de 1955, em Nova Iorque, Nova York.
(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/1964/08/16/archives/ The New York Times/ ARQUIVOS/ por Arquivos do New York Times – 16 de agosto de 1964)
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