Eva Mozes Kor, sobrevivente do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau e vítima dos experimentos desumanos do médico Josef Mengele

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Vítima de Mengele, sobrevivente de campo de concentração, foi vítima dos experimentos de Mengele em Auschwitz

 

 

Nascida na Romênia, ela fundou museu nos Estados Unidos dedicado à recordação e reconciliação

 

Eva Kor fundou museu nos EUA dedicado à educação sobre Holocausto

 

 

 

Eva Mozes Kor (Romênia, 31 de janeiro de 1934 – Polônia, 4 de julho de 2019), sobrevivente do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau e vítima dos experimentos desumanos do médico Josef Mengele.

 

Nascida na Romênia, foi deportada com sua família judia para Auschwitz em 1944.

 

Eva Kor fundou o CANDLES Holocaust Museum and Education Center, nos Estados Unidos, dedicado à recordação e reconciliação.

 

Em 2015, ela compareceu ao julgamento de Oskar Groning, ex-contador do campo de extermínio, acusado de “cumplicidade” no envio de 300 mil judeus às câmaras de gás entre maio e julho de 1944.

 

Durante o processo, Eva Kor descreveu o tempo que passou no local, onde viu desaparecer na rampa, “em 40 minutos”, seus pais e as irmãs de 12 e 14 anos. 

 

Também recordou os experimentos aterrorizantes do tristemente célebre doutor Josef Mengele, especialmente com gêmeos, que o fascinavam.

Com apenas 10 anos, ela sobreviveu com a irmã gêmea Miriam Mozes Zeiger (1934-1993), entre ratos e piolhos, submetida às injeções do “anjo da morte” com uma substância para deter o crescimento de seus rins. “Se eu tivesse falecido, Miriam seria morta com uma injeção no coração. Mengele teria feito uma autópsia comparativa”, explicou.

Em 27 de janeiro de 1945, as irmãs testemunharam a libertação do campo por soldados russos. Eva morou primeiro em Israel e depois se mudou para a cidade de Terre Haute, no Estado americano de Indiana, onde fundou em 1995 o museu CANDLES sobre o Holocausto.

Em Auschwitz-Birkenau, o maior campo de concentração, trabalho forçado e extermínio construído pela Alemanha nazista na Polônia ocupada, morreram 1,1 milhão de pessoas entre 1940 e 1945, em sua grande maioria judeus. 

Pós-guerra

 

As irmãs Kor escaparam da morte em 27 de janeiro de 1945, quando os internos remanescentes do campo foram libertados por soldados russos.

 

Depois de deixar Auschwitz, Eva morou primeiro em Israel e depois se mudou para a cidade de Terre Haute, no estado americano de Indiana, onde fundou em 1995 o museu Candles sobre o Holocausto.

 

Josef Mengele morreu afogado em Bertioga, no litoral paulista, em 1979. Ele foi enterrado em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, sob o nome de um amigo alemão, Wolfgang Gerhard, com o cartão de identificação que usava desde 1971.

 

Anos depois, em maio de 1985, a polícia europeia invadiu a casa de Hans Sedlmeier, um amigo de Mengele, e encontrou uma carta notificando o alemão sobre a morte do médico nazista.

 

As autoridades da Alemanha notificaram a polícia em São Paulo e, sob interrogatório, o amigo do “anjo da morte” revelou a localização do túmulo. Os restos foram exumados em 6 de junho de 1985 e a identidade do doutor foi confirmada semanas depois.

 

Com a recusa de membros da família de Mengele para a repatriação do corpo para a Alemanha, os ossos do médico permanecem armazenados no Instituto Médico Legal paulista e são utilizados como objeto de estudo de medicina forense da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

 

Auschwitz-Birkenau, o maior campo de concentração, trabalho forçado e extermínio construído pela Alemanha nazista na Polônia ocupada, foi cenário da morte de 1,1 milhão de pessoas entre 1940 e 1945, em sua grande maioria judeus.

Eva Kor faleceu em 5 de julho de 2019, na Polônia, aos 85 anos.

“Parte meu coração anunciar que Eva Kor faleceu e será enterrada nos Estados Unidos”, declarou o grão-rabino da Polônia, Michael Schudrich.

(Fonte: https://veja.abril.com.br/mundo – MUNDO / Por Da Redação – (Com AFP) – 5 jul 2019)

(Fonte: https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / INTERNACIONAL / Por Redação, O Estado de S.Paulo – VARSÓVIA – / AFP – 05 de julho de 2019)

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