Euler Bentes, militar que teve participação no movimento que encerrou o governo de Getúlio Vargas.

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Euler Bentes Monteiro (Rio de Janeiro, 1917 – Copacabana, Rio de Janeiro, 23 de julho de 2002), general militar que teve participação no movimento que encerrou o governo de Getúlio Vargas, na década de 40.

No fim da década de 70, fez oposição à candidatura de João Baptista Figueiredo, pelo então MDB. Ele nasceu em 1917, no Rio de Janeiro.

O general Euler Bentes Monteiro, disputou a Presidência em 1978 pelo MDB.

Euler ingressou na Escola Militar do Realengo em 1933. Em 1945, quando era capitão, apoiou a conspiração que depôs o presidente Getúlio Vargas.

Em 1950, na eleição para o Clube Militar, integrou a chapa nacionalista, que defendia o monopólio estatal do petróleo. Em 1964, negou-se a participar da deposição de João Goulart.

Apesar disso, foi promovido a general-de-brigada em 1965. Em 1967, foi nomeado presidente da Sudene pelo general nacionalista Albuquerque Lima. Deixou o cargo em 1969. Em 1974, após a posse de Ernesto Geisel na Presidência, foi promovido a general-de-exército. Como chefe do Departamento de Material Bélico, desenvolveu a indústria bélica, tendo criado a estatal Imbel.

Em 1978, Severo Gomes articulou o lançamento de sua candidatura à Presidência pelo MDB. Euler foi lançado candidato, mas perdeu no Colégio Eleitoral para o general João Baptista Figueiredo, em outubro, por 355 votos contra 226.

Filho do general José Bentes Monteiro e de Olga Rodrigues do Nascimento, casou-se com Maria José Paes Bentes, com quem teve dois filhos. Formou-se em engenharia, mas seguiu a carreira militar, como o pai. Quando foi para a reserva, na década de 60, assumiu a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), sua primeira à “incursão à” verdadeiramente polí­tica.

Até então, a imprensa retratava o general como um homem calado, avesso a aparições, que nunca concedia entrevistas. Quando seu nome começou a ser cogitado para a candidatura à Presidência, o general mudou de atitude e tornou-se mais acessível. Sua estreia como candidato foi tumultuada, marcada por inúmeros boatos de renúncia. Monteiro e seu vice, Paulo Brossard, foram derrotados no colégio eleitoral por 335 votos a 226.

Já no governo Figueiredo, o general foi signatário do manifesto “Em Defesa da Nação Ameaçada”, que pedia uma “ação decisiva para a recuperação do comando do destino do Paí­s e para a reconquista da identidade nacional”.

Assinavam o documento, ao lado dele, o escritor Ariano Suassuna, Barbosa Lima Sobrinho, Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Por essa manifestação pública, o general foi repreendido pelo Exército.

Bentes Monteiro foi um dos primeiros a aderir a Frente Nacional pela Redemocratização, movimento fundado pelo senador da Arena, Magalhães Pinto. Tornou-se em 1979 o maior defensor da Assembléia Nacional Constituinte que iniciou a luta pela restauração do Estado de Direito no Brasil.

Eules Bentes morreu aos 85 anos no dia 23 de julho de 2002, no Rio de Janeiro, de falência múltipla de órgãos..

(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/nacional/2002/not20020726p56696 – CIDADES – GERAL – 26 de Julho de 2002)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u35126 – PODER – da Folha de S.Paulo, no Rio – 27/07/2002)

O general Euler Bentes é lançado por políticos e militares como candidato à presidência para enfrentar João Figueiredo no Colégio Eleitoral, em 16 de maio de 1978.
(Fonte; Zero Hora – ANO 46 – Nº 15.963 – Hoje na História – Almanaque Gaúcho/ Por Olyr Zavaschi – 16 de maio de 2009 – Pág; 54)

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