Érico de Freitas, ator que contracenou com Cacilda Becker, Walmor Chagas, Célia Biar, Norma Blum

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Érico de Freitas (Vitória, 1939 – Copacabana, Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2009), ator afastado da vida artística desde a década de 90.
Capixaba de Vitória, Freitas tinha 23 anos quando começou sua carreira artística, em 1962, no Rio, derrotando 60 outros jovens atores que concorriam a um papel na peça “A terceira pessoa do singular”, de Andrew Rosenthal.
A vitória fez com que seu primeiro trabalho no teatro fosse contracenando com um grupo de feras formado por Cacilda Becker, Walmor Chagas, Célia Biar, Norma Blum e Fred Kleeman. Esteve na célebre montagem de 1963 de “Um bonde chamado Desejo”, de Tennessee Williams, ao lado de Maria Fernanda.

Enquanto seguia no teatro, manteve uma breve trajetória na televisão, onde foi um dos príncipes do Teatrinho Trol, na TV Tupi, e fez parte do elenco da novela “A cabana do Pai Tomás”, na Rede Globo. Mas Freitas acabou se destacando mesmo na música quando, em 1978, inaugurou a Sala Funarte, da qual foi diretor por quase dez anos. Nesse período, dirigiu alguns dos mais bem-sucedidos shows de MPB do teatro carioca.
(Fonte: www.oglobo.globo.com/cultura – Rio de Janeiro – 22 de dezembro de 2009)
(Fonte: www.inmemorian.multiply.com/photos/album/579
(Fonte: www.obucaneiroprateado.blogspot.com)

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lamenta o falecimento de Érico de Freitas, primeiro diretor da Sala Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro. Ator com passagens no teatro e na TV, Freitas foi responsável pelo lançamento da carreira de Emílio Santiago e Zélia Duncan, entre outros, e por espetáculos que fizeram a história da MPB.
Érico de Freitas estreou como ator em 1962, na peça A Terceira Pessoa do Singular, de Andrew Rosenthal, contracenando com Cacilda Becker, Walmor Chagas e Norma Blum. No ano seguinte, integrou o elenco da histórica montagem de Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams. Na TV, atuou no Teatrinho Trol, da Tupi, e na novela A Cabana do Pai Tomás, da Globo.

Em 1977, o ator fundou a Sala Funarte Sidney Miller do Rio de Janeiro, e por mais de uma década dirigiu a programação do espaço, criando as séries de shows Instrumentais, Independentes e Carnavalescas, entre outras.

Dirigiu Elizeth Cardoso, Cauby Peixoto, Radamés Gnattali, Zé Kéti, Clementina de Jesus, Nana Caymmi, Dona Ivone Lara, Marlene e Ithamara Koorax, entre outros grandes nomes da MPB. Em 2008, a convite da Funarte, voltou a dirigir espetáculos de Carmélia Alves, Elomar e Selma Reis, entre outros, para o Projeto Pixinguinha.
O Brasil perde um ator da geração de ouro do teatro e um mestre dos bastidores da música.
(Fonte: www.funarte.gov.br/teatro – 22 de dezembro de 2009)

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