Eduardo Paolozzi, escultor e um dos artistas mais influentes da arte britânica do século 20, foi um dos criadores da pop art, foi influenciado pelo surrealismo, o movimento Dada e a arte “brut” de Dubuffet

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Paolozzi, foi pioneiro da pop art britânica

Eduardo Paolozzi, um importante artista pop britânico

 

 

Eduardo Paolozzi (nasceu em Edimburgo (Escócia), 7 de março de 1924 – faleceu em Londres, 22 de abril de 2005), escultor e um dos artistas mais influentes da arte britânica do século 20.

Paolozzi, considerado um dos pioneiros da arte pop no Reino Unido, nasceu em 1924 em Edimburgo (Escócia), de pais italianos.

O escultor Eduardo Paolozzi, que nasceu na Escócia e se tornou um dos artistas mais influentes da arte britânica do século XX, foi um dos criadores da pop art.

Considerado um dos pioneiros da arte pop britânica, Paolozzi, foi um dos líderes do Grupo Independente do Instituto de Artes Contemporâneo de Londres, formado por artistas radicais que deram base à arte pop britânica na década de ’50 e nos primeiros anos dos anos ’60.

Eduardo Paolozzi foi influenciado pelo surrealismo, o movimento Dada e a arte “brut” de Dubuffet. Suas esculturas pseudomecânicas, com um certo ar robótico, são a marca mais característica de sua obra.

Suas imensas obras públicas, geralmente fabricadas com elementos do cubismo, como a escultura de Newton, na praça da nova Biblioteca Britânica, lhe deram fama internacional, provocando uma grande demanda por suas obras.

Sir Eduardo Paolozzi, pai da Pop Art britânica e um importante escultor da era pós-guerra, muito antes do surgimento da Pop Art nos Estados Unidos, fazia colagens utilizando imagens da mídia de massa que refletiam o impacto do comercialismo e do consumismo na cultura contemporânea. Ele passou a criar esculturas que lembram máquinas futuristas e surrealistas, satirizando a mecanização da vida moderna.

Eduardo Luigi Paolozzi nasceu em Edimburgo, em 7 de março de 1924, filho de imigrantes italianos que tinham uma confeitaria. Ele começou a criar álbuns de recortes de imagens de revistas e histórias em quadrinhos ainda menino, antes de receber qualquer treinamento formal em arte.

Com a intenção de estudar arte comercial, frequentou escolas de arte em Edimburgo e Londres. Foi enquanto morava em Paris, de 1947 a 1949, que começou sua formação em artes plásticas. Conheceu Constantin Brancusi e Alberto Giacometti, além de artistas ligados ao dadaísmo e ao surrealismo, e começou a fazer as colagens que estabeleceriam sua reputação.

De volta a Londres, Sir Eduardo foi um dos membros originais do Independent Group, uma coleção de artistas mais jovens, incluindo Richard Hamilton (1922 – 2011), William Turnbull e Victor Pasmore 1908 – 1998), que se rebelaram contra o formalismo conservador de modernistas como Henry Moore e Barbara Hepworth (1903–1975). Em 1952, Sir Eduardo apresentou “Bunk”, uma palestra simulada na qual mostrava rapidamente slides de imagens comerciais sem comentários.

O interesse do Independent Group em conectar a arte com diferentes dimensões da cultura, incluindo publicidade, cinema, moda, ficção científica e design de automóveis, culminou em uma exposição de 1956 chamada “This Is Tomorrow”. A mostra incluía a famosa pequena colagem de Hamilton, “O que é que torna as casas de hoje tão diferentes, tão atraentes?”, que devia diretamente às colagens de Sir Eduardo.

No final dos anos 50, Sir Eduardo criou esculturas de bronze expressionistas e ásperas sob a influência de Jean Dubuffet, mas no início dos anos 60 ele mudou para esculturas futurísticas e divertidas que lembram robôs e máquinas funcionais, com superfícies de cromo brilhante ou cores brilhantes. Também um prolífico gravador, produziu muitas composições combinando os estilos Pop, Cubista e Surrealista.

Nas décadas de 80 e 90, focou nas encomendas públicas. Um dos mais notáveis ​​foi um bronze monumental baseado na imagem alegórica de Isaac Newton, de William Blake, que foi instalado no pátio da Biblioteca Britânica em 1997.

Sir Eduardo ensinou ao longo de sua vida. Ele ocupou cargos na Escola Central de Artes e Ofícios, na Escola de Arte St. Martin, no Royal College of Art e na Akademie der Bildenden Künste em Munique. Ele foi eleito para a Royal Academy em 1979 e nomeado cavaleiro em 1989.

Eduardo Paolozzi faleceu na sexta-feira em 22 de abril de 2005, aos 81 anos de idade em um hospital londrino.

A morte de Sir Eduardo ocorreu após um período de declínio que começou quando ele sofreu um derrame há quatro anos, disse Emily Bishop, diretora da filial nova-iorquina da Flowers, a galeria londrina que cuida de seu trabalho.

Paolozzi, estava em cadeira de rodas há vários anos, após uma séria doença que causou danos cerebrais.

O casamento de Sir Eduardo com Freda Elliott terminou em divórcio. Ele deixa três filhas, Louise, Anna e Emma.

(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2005 – Estadão Conteúdo/ Arte & Lazer/ CADERNO 2/ VARIEDADES – 22 de Abril de 2005)

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultnot/2005/04/22 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Por LONDRES (AFP) – 22 abr 2005)

(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/2005/04/27/arts – New York Times/ ARTES/ Por Ken Johnson – 27 de abril de 2005)

Uma versão deste artigo foi publicada em 27 de abril de 2005, Seção A, página 21 da edição Nacional com a manchete: Eduardo Paolozzi, um importante artista pop britânico.

© 2005 The New York Times Company

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