Eduard Shevardnadze, último chanceler da União Soviética, figura chave no fim da Guerra Fria

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Eduard Shevardnadze (25 de janeiro de 1928 – Tbilisi, Geórgia, 7 de julho de 2014), último chanceler da União Soviética, figura chave no fim da Guerra Fria.

Shevardnadze teve um papel essencial na Perestroika, a “reestruturação” lançada no fim dos anos 1980 pelo líder soviético Mikhail Gorbachev com a intenção de reformar o sistema soviético e que terminou em 1991 com o desmembramento da URSS.

Como ministro das Relações Exteriores soviético, negociou tratados de desarmamento nuclear com os Estados Unidos e facilitou os processos de democratização dos países comunistas do Leste Europeu, o que resultou na queda do Muro de Berlim em 1989 e na posterior reunificação da Alemanha.
– Não acredito que a Guerra Fria teria acabado de forma pacífica sem ele. Este homem é um herói – afirmou, em 2000, James Baker, ex-secretário de Estado americano, que passou muitas horas em negociações
com Shevardnadze.

O fim da carreira política de Shevardnadze foi menos glorioso. Eleito presidente da Geórgia independente em 1995, foi obrigado a renunciar em plena Revolução das Rosas e deixou um país empobrecido, à beira do caos.

Shevardnadze recebia, nos últimos anos, uma pequena pensão e morava em uma residência oficial de Tbilisi, onde escreveu suas memórias. Estava cercado de fotos que o mostravam ao lado dos antigos amigos durante os anos de glória, quando contribuiu para forjar o destino da Europa.

Ele estava afastado da política desde a renúncia à presidência da Geórgia em 2003.

Eduard Shevardnadze morreu em 7 de julho de 2014, aos 86 anos, em Tbilisi, na Geórgia. O presidente russo Vladimir Putin apresentou “sinceras condolências à família e a seu entorno, assim como ao povo
da Geórgia”.

 

(Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/obituariozh- ANO 51 – MEMÓRIA/ Por Jessica Weber – 8 de julho de 2014)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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