Ederaldo Gentil um dos principais nomes do samba de raiz baiano

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Ederaldo Gentil (Salvador, 7 de setembro de 1943 -Salvador, 30 de abril de 2012): O Brasil perde um de seus grandes sambistas e poeta

Ederaldo Gentil um dos principais nomes do samba de raiz baiano.

No auge da carreira, ao lado de Edil Pacheco e Batatinha, Gentil fez o show O Samba Nasceu na Bahia, na década de 1970.

O grupo Nosso Samba, que acompanhava Clara Nunes, também gravou as músicas do compositor. Entre suas composições estão O Ouro e a Madeira, Rose, Identidade e Luandê.

Na década de 1980, Gentil caiu no ostracismo e entrou em depressão. Em 2000, o selo Olori lançou a coletânea Ederaldo Gentil – A Voz do Poeta.

Ederaldo Gentil, o autor de “Samba, canto livre de um povo” (1975), um dos melhores discos da década de 70, compositor gravado por Elza Soares, Beth Carvalho, Riachão, Batatinha, homenageado por uma miríade de artistas que vão de Gilberto Gil a Carlinhos Brown a João Nogueira.

Ederaldo Gentil nasceu em 7 de setembro de 1943, no Largo 02 de julho, em Salvador.

Ederaldo sintetizou as duas grandes tradições do samba, a baiana e a carioca.

Deixou mais de 200 músicas gravadas e cantou como poucos a vida do povo trabalhador. De toda a sua imensa obra, me emociona mais o grande samba “Identidade”.

Também no disco de 1975, Ederaldo gravou “O ouro e a madeira”, pérola cantada em inúmeras rodas de samba na Bahia, e cujo refrão é uma das minhas coleções de metáforas favoritas da língua portuguesa.

Ederaldo Gentil morreu dia 30 de abril de 2012, aos 68 anos. Ele foi vítima de infecção generalizada após complicações intestinais.

(Fonte: zerohora.clicrbs.com.br/rs – Memória – 02/04/2012)
(Fonte: www.revistaforum.com.br – Idelber Avelar – 31 de março de 2012)

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