Dyonélio Machado, um dos grandes escritores gaúchos do século 20

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Dyonélio Machado, um dos grandes escritores gaúchos do século 20.

Dyonélio Machado (Quaraí, 21 de agosto de 1895 – Porto Alegre, 19 de junho de 1985), escritor reconhecido ainda que tardiamente como uma das maiores expressões literárias formadas no Rio Grande do Sul. Nascido em Quaraí em 21 de agosto de 1895, cidade do Rio Grande do Sul situada na fronteira com o Uruguai, o psiquiatra Dyonélio Machado trabalhou nessa especialidade, mas ficou nacionalmente conhecido como militante político (integrou o Partido Comunista) e como um escritor rebelde.

Foi ele que introduziu a literatura urbana no Rio Grande do Sul. Seus livros mais conhecidos – Os Ratos e O Louco do Cati – são considerados por muitos como alguns dos maiores romances escritos no Brasil. Numa ficção enxuta, misturam um forte apelo social com vivências psicológicas e existenciais. Para Guimarães Rosa, O Louco do Cati era um dos três romances mais importantes que lera. Escreveu também Um Pobre Homem e Deuses Econômicos, entre outros.

Durante o Estado Novo, Dyonélio foi preso por sua atividade política. Antes de ser ficcionista e médico, foi jornalista, fundador de O Farrapo e diretor do vespertino Ação Social, escrevendo também sob o pseudônimo de B. Felipe e Bjovulf. Dyonélio morreu em 21 de agosto de 1985, aos 90 anos, em Porto Alegre.
(Fonte: Zero Hora – ANO 44 – N° 15.333 – Túnel do Tempo – Almanaque Gaúcho/ Por Olyr Zavaschi – 21 de agosto de 2007 – Pág; 46)
(Fonte: Veja, 3 de setembro de 1980 – Edição 626 – LIVROS – Pág; 89)

 

 

 

Nascido em 21 de agosto de 1895, em Quaraí, cidade do Rio Grande do Sul situada na fronteira com o Uruguai, Dyonelio Tubino Machado transferiu-se ainda jovem para Porto Alegre, onde, além do Jornalismo, praticou a Medicina Psiquiátrica, trabalhando no Hospital São Pedro. De seus estudos para o exercício profissional resultou a tese de Doutorado Uma definição biológica do crime, defendida em 1933. O tema conjugava dois pólos de interesse do autor, quais sejam a questão médica e a social. Não por acaso, sua primeira publicação, em 1923, intitulava-se Política contemporânea- três aspectos. Seu comprometimento era tanto que o levou a participar da fundação da Aliança Nacional Libertadora, que fazia frente à ditadura imposta ao País por Getúlio Vargas. O fato custou-lhe a prisão, em 1935, quando foi transferido de Porto Alegre para o Rio de Janeiro. Lá, além de ficar detido por dois anos, estabeleceu contato com o Partido Comunista Brasileiro.

Sua estréia literária ocorreu em 1927, com os contos de Um pobre homem. Oito anos depois, a publicação da novela Os ratos granjeou-lhe, juntamente com Marques Rebelo, João Alphonsus e Erico Verissimo, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Essa obra, de que foi realizada versão para o teatro em 2001, narra um dia da vida do funcionário público Naziazeno Barbosa, que é despedido por ocupar seu tempo em busca de meios para pagar a conta do leiteiro, sob pena de a família não receber mais o alimento. Além das obras citadas, escreveu, entre outras, o romance de aventuras O Louco do Cati (1942), os romances Desolação (1944) e Passos Perdidos (1946), a Trilogia da Liberdade (Deuses econômicos, 1966; Sol subterrâneo, 1981, e Prodígios, 1980), bem como Endiabrado (1980), Fada (1982) e Ele vem do Fundão (1982). Faleceu em Porto Alegre, no dia 19 de junho de 1985.

Prêmios

1935 – Prêmio Machado de Assis, pelo romance Os ratos

1945 – Prêmio Felipe d”Oliveira, pelo romance Desolação

1979 – Grande Prêmio da Crítica, da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo

1979 – Posse na Academia Rio-Grandense de Letras (13/11/79), cadeira 38 – patrono, o poeta Eduardo Guimarães

1981 – Prêmio Jabuti, pelo romance Endiabrado.

1982 – Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores, pelo romance Nuanças

1984 – Placa de Prata, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, como homenagem oficial ao constituinte de 1947

1985 – Diploma de Honra ao Mérito, da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, através da Direção do Hospital São Pedro

1985 – Comenda Ordre des Arts et des Lettres, do Governo da França.

Bibliografia – de Dyonélio Machado
Livros

Política contemporânea. Porto Alegre: Globo, 1923.
Um pobre homem. Porto Alegre: Globo, 1927.

Uma definição biológica do crime. Porto Alegre: Globo, 1933.

Os ratos. São Paulo: Nacional, 1935.
O louco do Cati. Porto Alegre: Globo, 1942.
Eletroencefalografia. Porto Alegre: Globo, 1944.
Desolação. Rio de Janeiro: José Olympio, 1944.
Passos perdidos. São Paulo: Martins, [1946].
A alimentação no Rio Grande do Sul; alguns aspectos. Porto Alegre: Assembleia Legislativa (RS), 1947.
Deuses econômicos. Rio de Janeiro: Leitura, 1966.
Prodígios. São Paulo: Moderna, 1980.
Endiabrados. São Paulo: Ática, 1980.
Nuanças. São Paulo: Moderna, 1981.
Sol subterrâneo. São Paulo: Moderna, 1981.
Fada. São Paulo: Moderna, 1982.
Ele vem do fundão. São Paulo: Ática, 1982.
Memórias de um pobre homem. Porto Alegre: IEL, 1990. Pesquisa, organização e notas de Maria Zenilda Grawunder.
O cheiro de coisa viva: entrevistas, reflexões dispersas e um romance inédito: o estadista. Rio de Janeiro: Graphia, 1995.
O pensamento político de Dyonelio Machado. Porto Alegre: Assembleia Legislativa (RS), 2006 (Coord. Escola do Legislativo “Deputado Romildo Bolzan”).

Artigos em periódicos

Neurose traumática. Arquivos do Departamento Estadual de Saúde do RS. v. 4, 1943.
Os fundamentos econômicos do Regionalismo. Revista Província de São Pedro: Porto Alegre, 1 (2), 1945.
Imagens fugitivas. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, 16 out.1971.
Como nos velhos tempos. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, 21 set. 1974.
A execução. Escrita, São Paulo, n. 7, mar. 1976, p. 6.
A literatura como consciência do povo. Escrita: Ensaio, São Paulo, ano 1, n. 1, 1977, p. 23-28.
Livros em trabalho. Correio do Povo. Porto Alegre, Caderno de Sábado. 3 jun. 1978.
Ele era como um papagaio. In: RAMOS, Graciliano (Org.) Seleção de contos brasileiros Sul e Centro-Oeste. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1978, v. 3.
Eduardo Guimarães: o poeta continua conosco. Correio do Povo, Caderno de Sábado, ano 8, n. 592, v. 92, 1 dez. 1979. (Discurso de posse na Academia Rio-Grandense de Letras).

Entrevistas e depoimentos

ALMEIDA, Miguel de. Dyonelio, a difícil redescoberta. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 7, 8 nov. 1981.
CARDOSO, Ivan; PIGNATARI, Décio. O centauro dos pampas. Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Letras, p. 6.1.-6.2, 21 dez. 1991.
CARVALHO, Murilo et alii. O escritor e seu tempo. Movimento, Porto Alegre, p.17 24 nov. 1975.
CÉSAR, Guilhermino. Dyonelio Machado eleito o melhor do ano em literatura. Correio do Povo, Porto Alegre, p. 17, 3 fev. 1980.
COSTA, Flávio M. Grandezas e misérias de Dyonelio Machado, o centauro dos pampas. Escrita, São Paulo, n.7, p. 3-5, mar. 1976.
FERREIRA, Jairo. Surpresa para Dyonelio Machado. Folha de São Paulo. São Paulo, p. 27, 3 fev. 1979.
GASTAL, Ney. Dyonelio Machado: A literatura está em conflito com a época. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 7, 7 jul. 1973.
GORGA, F. Remy. O compromisso com o próprio sonho. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 7 out. 1972.
HOHLFELDT, Antônio. Dyonelio Machado, dez anos depois, volta a lançar seus Deuses econômicos hoje. Correio do Povo, Porto Alegre, 23 set. 1976. (1ª parte)
HOHLFELDT, Antônio. Dyonelio Machado deixa como herança a certeza da solidariedade humana. Correio do Povo, Porto Alegre, 24 set. 1976. (2ª parte)
JAGUAR, PERES, Glênio; WOLFF, Fausto. DM, Um grande escritor brasileiro (para quem teve a sorte de ler). O Pasquim, p.18-19 Nov. 1979.
LADEIRA, Julieta Godoy. O Personagem da semana, Dyonelio Machado. O Estado de São Paulo, São Paulo, Caderno Cultura, p. 8-9, 21 jun. 1981.
LADEIRA, Julieta Godoy. Escreva um livro, se puder plante uma árvore. Folha da Tarde. Porto Alegre, Suplemento Mulher (depoimento a Julieta de Godoy Ladeira), jun. 1981. Ver O Estado de São Paulo, São Paulo, Caderno Cultura, n. 54, p. 8-9, 21 jun. 1981.
MONSERRAT Fº, J. Dyonelio Machado denuncia a estatização da literatura brasileira. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado n. 452, p. 6, 29 jan. 1977.
MONSERRAT Fº, J. DM categórico: “a literatura brasileira acha-se em decadência”. Zero Hora, Porto Alegre, 10 set. 1980.
REVERBEL, Carlos. Na prisão onde se encontra, o Dr. Dyonelio Machado traça, sem querer, o seu perfil de idealista e lutador. A Razão, Santa Maria, p. 1, 20 nov. 1935.
RIBEIRO, Leo Gilson. Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Clarice… e este senhor: DM. O Estado de São Paulo, São Paulo, Jornal da Tarde, p. 7, 31 mar. 1979. (Entrevista de DM a Edla van Steen).
RIBEIRO, Leo Gilson; UCHA, Danilo. Dyonelio Machado. O Estado de São Paulo, São Paulo, Jornal da Tarde, p. 6, 23 ago. 1980. RODRIGUES, Iara; BONILLA, Aniluz. Além do Cri-cri, Porto Alegre, ano 10, n. 3, p. 1-3, maio 1980.
ROSE, Marco Túlio de. Dyonelio Machado, o último dos romancistas modernos. Folha da Tarde, Porto Alegre, p. 38-39, 26 dez. 1975.
UCHA, Danilo. Dyonelio. O escritor que abriu a ratoeira. Zero Hora. Porto Alegre, Revista ZH, p. 6-7, 14 set. 1980.
STEEN, Edla van (Org.). Dyonelio Machado. In: Viver e escrever. Porto Alegre: L± Brasília: INL, 1982, v.2, p.123-139.

Bibliografia – sobre Dyonélio Machado
Livros

BARBOSA, Márcia H. Saldanha. A paródia em O louco do Cati. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 1994.
BOSI, Alfredo. Uma trilogia da libertação. In: MACHADO, Dyonelio. Prodígios. São Paulo: Moderna, 1980.
COSTA, Adroaldo Mesquita da. Recordando. Porto Alegre: Dom Bosco, 1973.
CRUZ, Cláudio C. A. da. Literatura e cidade moderna – Porto Alegre 1935. Porto Alegre: EDIPUC/RS; IEL, 1994.
GRAWUNDER, Maria Zenilda. O escritor que depõem. In: MACHADO, Dyonelio. Memórias de um pobre homem. Porto Alegre: IEL, 1990. p. I-XI.
HOHLFELDT, Antônio. Dyonelio Machado. Porto Alegre: IEL, 1987 (Letras Rio-Grandenses, 10).
LUCAS, Fábio. O caráter social da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
MADRUGA, Artur. Dyonelio Machado. Porto Alegre: Tchê, 1986.
MILLIET, Sérgio. Diário crítico. São Paulo: Brasiliense, 1942, v. 2, p. 253-257.
PAES, José Paulo. O pobre diabo no romance brasileiro. In:___. A aventura literária: Ensaios sobre a ficção e ficções. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 39-61.
STEEN, Edla van (Org.). Dyonelio Machado. In: ___. Viver e escrever. Porto Alegre: L± Brasília, INL, 1982, v. 2, pp. 123-139.
VELLINHO, Moysés, Do conto ao romance. In:___. Letras da Província. Porto Alegre: Globo, 1960, 2ª ed., p. 65-77.

ZAGURY, Eliane. A novela clássica do modernismo brasileiro. In:___. A palavra e os ecos. Petrópolis: Vozes, 1971, p. 11-19.

ZILBERMAM, Regina. A literatura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982 (Série Revisão, 2).

ZILBERMAM, Regina. Literatura gaúcha: temas e figuras da ficção e da poesia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: L&PM, 1985 (Coleção Universidade Livre).

TILL, Rodrigues. Dyonelio Machado: o homem, a obra. Porto Alegre: E.R.T., 1995.

GAGLIETTI, Mauro José. Dyonélio Machado e Raul Pilla: médicos na política. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

GIL, Fernando Cerisara. O romance da urbanização. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.

GRAWUNDER, Maria Zenilda. Instituição literária: análise da legitimação da obra de Dyonelio Machado. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1997.
RIELA, Caio Repiso. Dyonelio Machado : os 100 anos do lobo solitário da literatura gaúcha.

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GAGLIETTI, Mauro José. A brasilidade no entre-lugar: leituras de Dyonélio Machado e Sérgio Buarque de Holanda. Letras de Hoje, Porto Alegre, n.145, p. 29-36, 2006.

BITTENCOURT, Gilda Neves da Silva. A duração do Regionalismo no conto sul-rio-grandense. Signo, Santa Cruz do Sul, v.28, n.45, p. 59-70, 2003.

PÓVOAS, Glênio Nicola. Ivan Cardoso aborda o gaúcho sem veleidade sem curta sobre Dyonelio Machado. Sessões do imaginário, Porto Alegre, v.1, n.5, p. 44-47, 2000.

ARENDT, João Claudio. Palavras de pedra: o discurso em Os ratos, de Dyonélio Machado. Signo, Santa Cruz do Sul, v.24, n.36, p. 7-16, 1999.
GRAWUNDER, Maria Zenilda. Cheiro de coisa viva: 100 anos de Dyonelio Machado (1895-1995).

Cadernos do Centro de Pesquisas Literárias da PUCRS, Porto Alegre, v.2, n.2, p. 89-91, 1996.
GRAWUNDER, Maria Zenilda. Memórias de Dyonelio Machado: mosqueteiro da palavra e das ideias. Letras de Hoje, Porto Alegre, n.95, p. 97-101, 1994.

GRAWUNDER, Maria Zenilda. Movimento perpétuo de Dyonelio. Continente Sul Sur, n. 4, 1997.
GRAWUNDER, Maria Zenilda. O escritor que depõe. In: MACHADO, Dyonelio. Memórias de um pobre homem. Porto Alegre: IEL, 1990. p.I-XI.

VÉSCIO, Luiz Eugênio. O universo simbólico: uma interpretação em Os ratos. Revista Vidya, Santa Maria, v.12, n.20, 1993.

MARTINS, Cyro. Vinte e quatro horas na vida de um masoquista. In:___. Do mito à verdade científica. Porto Alegre: Globo, 1964 (Estudos Psicanalíticos).

MARTINS, Cyro. Ainda Os ratos. In:___. Escritores Gaúchos. Porto Alegre: Movimento, 1981.
MARTINS, Cyro. O louco do Cati. In:___. Escritores Gaúchos. Porto Alegre: Movimento, 1981.
PASSOS, Cleusa R. Pinheiros. A obsessão miúda em Os ratos de Dyonelio Machado. Língua e Literatura. São Paulo: USP, v.7, PP. 123-142, ano XIV, 1989.

PAES, José Paulo. O pobre diabo no romance brasileiro. In: __. A aventura literária: ensaios sobre ficção e ficções. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 39-61.

BARBOSA, Márcia Helena Saldanha; GRAWUNDER, Maria Zenilda (Orgs.). Dyonelio Machado. Porto Alegre: Unidade Editorial Porto Alegre, 1995.

Produção acadêmica

ALBÉ, Maria Helena. Uma leitura de Os ratos de Dyonelio Machado. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1983.

GRAWUNDER, Maria Zenilda. Curso e discurso da obra de Dyonelio Machado. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,1989.

GRAWUNDER, Maria Zenilda. Alegoria na literatura brasileira: a tetralogia ‘opressão e liberdade’ de Dyonelio Machado. Tese (Doutorado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1994.

MACIEL, Laury Gonzaga. O universo degradado de Naziazeno Barbosa. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1977.

MICHALSKI, Lucie D. Configuração da visão de mundo em Os ratos. Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1977.

GAGLIETTI, Mauro José. Os discursos de Dyonelio Machado e Raul Pilla: o político e suas múltiplas faces. Tese (Doutorado em História). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

MENTZ, Almir. O herói romanesco de Dyonelio Machado: Os ratos e O louco do Cati. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1993.
CRUZ, Claudio. A cidade moderna no romance sul-rio-grandense: o ano-chave de 1935. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1992.
FIGUEIREDO, Antônio. O tecido esgarçado. Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985.

Periódicos

AGUIAR, Joaquim. Memórias resgatam Dyonelio Machado. Folha de São Paulo, São Paulo, Letras F, p. 7, 1 dez. 1990.
AMARAL, Amadeu. Bibliografia. O Estado de São Paulo, São Paulo, p. 2, 21 jun. 1927.
BARROS, Jefferson. A descoberta de Dyonelio Machado. Correio do Povo, Porto Alegre, p. 15 e 26, 7 ago. 1966.
BORDINI, Cecília Machado. O velho. Além do Cri-cri. Clube de Mães Vila Assunção, Porto Alegre, ago. 1977.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. A hora do reconhecimento. Última Hora, São Paulo, p. 2, 30 mar. 1979.
CARVALHAL, Tânia Franco. Dyonelio Machado e a metáfora da perseguição. Leia Livros, São Paulo, jul. 1979.
CÉSAR, Guilhermino. A substância de uma obra. Correio do Povo, Porto Alegre, p. 17, 3 fev. 1980.
CÉSAR, Guilhermino. Nas pegadas do criador. Correio do Povo, Porto Alegre, Letras e Livros, p. 5, 3 set. 1983.
COSTA, Adroaldo Mesquita da. Recordando. Dom Bosco, Porto Alegre, 1973.
COSTA, Flávio Moreira da. A tradição e a traição. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 24 jul. 1972.
COSTA, Flávio Moreira da. O louco do Cati. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 2, 17 fev. 1979.
COSTA, Flávio Moreira da. Nunca entrou para o bloco dos contentes. Zero Hora, Porto Alegre, Revista ZH, p. 7, 14 set. 1980.
DUCLÓS, Nei. Quarenta anos de silêncio. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 27, 3 fev. 1979.
GOUVÊA, Paulo de. Nobel para Dyonelio Machado. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 5, 17 nov. 1979.
GOUVÊA, Paulo de. Discurso para Dyonelio. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 5, 17 nov. 1979.
GUIMARÃES, Josué. Um exemplo de grandeza. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 27, 3 fev. 1979.
HELENA, Lúcia. Contaminação do passado. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 30 jan. 1977.
HOHLFELDT, Antônio. Na selva das cidades, Naziazeno. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, 9 fev. 1974.
HOHLFELDT, Antônio. As chagas da sociedade brasileira. Correio do Povo, Porto Alegre, p. 17, 3 fev. 1980.
HOHLFELDT, Antônio. O primeiro livro. Correio do Povo, Porto Alegre, Letras e Livros, p. 10, 3 set. 1983.
LOUSADA Fº, O. C. O romance que não foi escrito. Folha da Tarde, São Paulo, p. 57, 13 maio 1979.
MACHADO, Maria Lúcia. Os tempos loucos de uma ditadura neste romance de Dyonelio Machado. O Estado de São Paulo, São Paulo, 7 abr. 1979.
MACIEL, Laury Gonzaga. Romance de tensão crítica. Correio do Povo, Porto Alegre, p.17, 3 fev. 1980.
MAFFEI, Eduardo. Dyonelio: o homem, o médico, o político e o escritor. Leitura, São Paulo, p. 12-13, 4 abr. 1986.
MARTINS, Cyro. Ainda Os ratos. Correio do Povo, Porto Alegre, p. 16 e 26, 16 out. 1966.
MARTINS, Justino. Um livro escrito na cama. Revista do Globo, Porto Alegre, v. 13, n. 305, p. 32-33, 11 out.1941.
MASSI, Augusto. Memórias do autor passam despercebidas. Folha de São Paulo, São Paulo, Letras, p. 6.1, 21 dez. 1991.
MENDES, Uirapuru. Aqui, Dyonelio Machado, romancista do trivial. Diário de Notícias, Porto Alegre, 31 jul. 1966.
MICHALSKY, Lucie D. Dyonelio Machado: esquecimento ou conspiração de silêncio? Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 5, 16 set. 1978. NOCHI, Cláudia. Prodígios; um romance dos tempos de Nero. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 9, 6 set. 1980.
OLIVEIRA, Franklin. Coluna crítica. O Estado de São Paulo, São Paulo, 11 jul. 1982.
PETRY, Zahyra de Albuquerque. Paisagem sem amanhã. Correio de Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 10-11, 24 maio 1980.
REVERBEL, Carlos. Longevidade criadora. Correio do Povo, Porto Alegre, Letras e Livros, p. 6, 3 set. 1983.
RIBEIRO, Leo Gilson. Perfeito. No estilo, na modéstia e no pudor. O Estado de São Paulo, São Paulo, Jornal da Tarde, p. 7, 31 mar. 1979.
ROSE, Marco Túlio de. Maldito escritor gaúcho volta de novo a atacar. Lampião, Porto Alegre, n. 2, p. 5, 24 mar. 1976.
TOSTES, Theodemiro. O mundo de Dyonelio. Correio do Povo, Porto Alegre, Caderno de Sábado, p. 7, 7 jul. 1979.
UCHA, Danilo. Dyonelio, uma vítima de duas censuras: política e editorial. O Estado de São Paulo, São Paulo, [1979].
UCHA, Danilo. Dyonelio, o perene. Zero Hora, Porto Alegre, Revista ZH, p. 4-5, 19 ago. 1979.
UCHA, Danilo. Dyonélio: o escritor que abriu a ratoeira. Zero Hora, Porto Alegre, Revista ZH, p. 6-7, 14 set. 1980.
UCHA, Danilo. Melhor que Hemingway. Zero Hora, Porto Alegre, Revista ZH, p. 6-7, 14 set. 1980.
UCHA, Danilo. Dyonelio Machado. Escritor que sempre lutou pela liberdade. Zero Hora, Porto Alegre, ZH Cultura, 8 dez. 1990.
ZERR, Joseph. A odisséia psicológica de um anti-herói. Diário de Notícias, Porto Alegre, 18 maio 1975.

(Fonte: http://www.pucrs.br/delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural)

 

 

Morre o escritor Dyonélio Machado

Após uma cirurgia no fêmur, o escritor Dyonélio Machado teve complicações respiratórias e morreu, em 19 de junho de 1985, no Hospital de Clínicas, na Capital.

Autor do clássico Os Ratos, ele também foi deputado estadual pelo Partido Comunista e jornalista.

(Fonte: Zero Hora – ANO 52 – N° 18.147 – HÁ 30 ANOS EM ZH – 20 de junho de 1985/2015 – Pág: 44)

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