Dom DeLuise, candidato a um Globo de Ouro para melhor ator de comédia em TV pelo programa Lotsa Luck

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Dom DeLuise

04/05/2009 Los Angeles – Estados Unidos

Dom DeLuise (Brooklyn, Nova York, 1° de agosto de 1933 – Los Angeles, 4 de maio de 2009), comediante e protagonista de filmes como Quem não Corre, Voa (1981) e S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço (1987).

DeLuise foi uma presença habitual nas produções de Mel Brooks, ícone do cinema americano, e durante as décadas de 70 e 80 apareceu em vários filmes de Burt Reynolds. O ator, que nasceu em Nova York em 1º de agosto de 1933, morreu enquanto dormia, segunda-feira.

Em 1974, DeLuise foi candidato a um Globo de Ouro para melhor ator de comédia em TV pelo programa Lotsa Luck (1973) e recebeu outra nomeação para um Emmy em 1999 por All dogs go to heaven: the series (1996). O ator se destacou também por suas habilidades culinárias e publicou vários livros de receitas. DeLuise deixa mulher e três filhos.

DeLuise morreu em Los Angeles, aos 75 anos, dia 4 de maio de 2009, após uma longo período de doença.
(Fonte: Zero Hora – Memória – 06/05/09)

Após uma doença prolongada, o comediante Americano Dom DeLuise morreu hoje durante o sono aos 75 anos num hospital de Los Angeles. A sua figura imponente, o sentido de humor irreprimível e a amizade com Burt Reynolds, com quem fez parceria em vários filmes, são tão recordados quanto a sua apresentação do programa de vídeos caseiros “The New Candid Camera”, que chegou a ser exibido em Portugal.

Dom DeLuise nasceu em Brooklyn em 1933 e fez uma carreira plena: teatro, cinema, televisão, realização, actuação, encenação, voz no cinema de animação, actor cómico e dramático e até um papel como agente do sapo Cocas. “Tornei-me comediante quando se riram da minha actuação dramática”, disse em 1997 numa entrevista ao “Los Angeles Times”. O seu primeiro papel dramático foi-lhe dado por Sidney Lumet em “Missão Suicida” (1964).

O seu amigo Burt Reynolds, que trabalhou com DeLuise em vários projectos (“The End”, de 1979, “Agarra-me se Puderes II”, 1980), disse em comunicado: “Dom fazia sempre toda a gente sentir-se melhor quando ele estava presente. Nunca o ouvi dizer uma palavra pouco simpática sobre ninguém. Vou sentir muito a sua falta”.

A carreira de DeLuise ficou marcada não só pelas presenças no palco e no grande ecrã mas também por ser um convidado mítico dos “talk-shows” americanos, sempre dado ao improviso. No cinema, destacaram-se os filmes em parceria com Mel Brooks (“Uma Louca História do Mundo”, 1981, “A Mais Louca Odisseia no Espaço”, 1987) ou com Gene Wilder (“O Maior Amante do Mundo”, 1978).

“Ele era um homem naturalmente cómico”, disse o crítico de cinema Leonard Maltin ao “Los Angeles Times”. “A felicidade efusiva de DeLuise era contagiante”, comentava Ken Tucker, crítico da “Entertainment Weekly”. “Ele irradiava comicidade”.
(Fonte: www.publico.pt/Cultura)

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