Daniel Cordier, era o penúltimo sobrevivente da Libertação da França e ex-secretário do combatente da resistência francesa Jean Moulin

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O penúltimo sobrevivente da resistência da francesa

 

 

Daniel Cordier (Bordéus, França, 10 de agosto de 1920 – Cannes, França, 20 de novembro de 2020), o penúltimo sobrevivente da Libertação da França e ex-secretário do combatente da resistência francesa Jean Moulin.

 

Herói da resistência francesa na luta contra os nazistas, na II Guerra Mundial, galerista e historiador. Esteve preso num campo de concentração em Espanha (Miranda) – foi apanhado pelos franquistas quando tentava chegar a Inglaterra.

 

Com apenas 21 anos foi secretário de Jean Moulin – diretor do Conselho Nacional de Resistência, que foi capturado, torturado e assassinado em 1943 – e o autor da sua mais completa biografia.

 

Continua vivo apenas Hubert Germain, também um centenário, do total de 1.038 heróis distinguidos pelo general Charles De Gaulle por seu compromisso com a França livre durante a ocupação alemã.

Está previsto que o último dos camaradas a morrer seja enterrado em Mont-Valérien, o principal local de execução de resistentes e de reféns do Exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Charles de Gaulle inaugurou ali o Memorial da França combatente, em 1960.

 

Pai das Forças Francesas de Libertação (FFL), Charles De Gaulle criou a Ordem da Libertação, em novembro de 1940, para “recompensar o povo, ou as coletividades militares e civis que serão identificadas na obra de libertação da França e de seu Império”. A Ordem foi executada em 1946.

 

Ao todo, 1.038 pessoas, incluindo seis mulheres, receberam este título de Companheiro da Libertação, assim como 18 unidades militares e cinco comunas francesas.

 

Daniel Cordier faleceu aos 100 anos – anunciou o Palácio do Eliseu na sexta-feira (20).

 

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou uma homenagem nacional em honra a Cordier.

“Quando a França estava em perigo, ele e seus colegas assumiram todos os riscos para que a França permanecesse como a França. Faremos uma homenagem nacional a ele”, tuitou o chefe de Estado francês.

 

Sua morte se segue à de outro colega, Pierre Simonet, que faleceu no início de novembro, aos 99 anos.

(Fonte: https://www.cmjornal.pt/mais-cm – Octávio Lopes – 24 de Novembro de 2020)

(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2020/11 – MUNDO / NOTÍCIA / PARIS / por AFP – 20/11/2020)

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