Cloris Leachman, estrela premiada da TV e do cinema, foi a maior indicada ao Emmy da história
Cloris Leachman (Des Moines, Iowa, 30 de abril de 1926 – Encinitas, na Califórnia, 26 de janeiro de 2021), atriz americana, era a maior indicada ao Emmy da história, ganhadora do Oscar de melhor coadjuvante pelo filme A Última Sessão de Cinema (1971).
A artista começou sua carreira em 1946, e já ganhou Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em “A Última Sessão de Cinema”. Ela tinha cerca de 300 créditos em atuações e dublagens no cinema, e já participou de diversos programas, como no desenho Phineas e Ferb.
Ela também se tornou conhecida pelo papel da adoravelmente neurótica Phyllis Lindstrom, no seriado Mary Tyler Moore, grande sucesso dos anos 1970 e que lhe rendeu 8 prêmios Emmy.
Cloris nasceu no dia 30 de abril de 1926, em Des Moines, Iowa. Depois de ganhar o título de Miss Chicago em 1946 (como parte do concurso de Miss América), ela atuou no Des Moines Playhouse antes de se mudar para Nova York.
A atriz fez sua estreia em 1948, em um episódio de The Ford Theatre Hour e figurou em muitas antologias e séries de televisão antes de se tornar regular no The Bob & Ray Show, em 1952. Sua estreia no cinema foi memorável, interpretando a loira condenada Christina Bailey, no clássico noir de Robert Aldrich A Morte num Beijo (1955).
Com exceção de uma participação no filme Deus é Meu Juiz (1956), de Rod Serling, contracenando com Paul Newman, Cloris Leachman permaneceu na televisão ao longo dos anos 1950 e 1960, aparecendo em apenas dois filmes durante a última década, A Vida Íntima de Quatro Mulheres (1962) e Butch Cassidy (1969). Apesar do Oscar vencido em 1971 e da participação em três comédias de Mel Brooks (ela está impagável em O Jovem Frankenstein), foi na televisão que sua carreira permaneceu e sua fama foi garantida nos anos 1970 e na segunda década do novo milênio.
Cloris Leachman faleceu em 26 de janeiro de 2021, aos 94 anos, em sua casa, na cidade de Encinitas, na Califórnia, de causas naturais.