Cláudio Cavalcanti, ator e secretário de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro.

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Cláudio Cavalcanti (Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1940 – Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2013),
ator, produtor teatral, diretor de TV, dublador, cantor e secretário de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro.

Cavalcanti participou de mais de 50 novelas, minisséries e especiais, dublagens e dezenas de peças de teatro, e na última década se dedicou a lutar pelos diretos dos animais. Atualmente, ele ocupava a Secretaria especial de Promoção e Defesa dos Animais, na prefeitura do Rio de Janeiro.

Nascido em 24 de fevereiro de 1940, Cláudio Cavalcanti era filho de um contador e uma dona de casa. Dizia ter sabido desde sempre o que queria da vida. O interesse pelo teatro veio do rádio, quando ouvia as peças de radioteatro. Aos 13 anos, foi ver a primeira peça, com atores de rádio, e dizia ter ficado “absolutamente encantado”.

Ele ainda teve um momento da carreira como cantor. Depois de “Irmãos Coragem”, estimulado pela dramaturga Janete Clair, gravou a canção “Menina”, de Paulinho Nogueira, que fez sucesso na rádio durante os anos 1970. Cavalcanti dizia que, sempre que entrava em um táxi, o motorista se lembrava da canção.

Um dos seus personagens mais marcantes na TV foi Jerônimo, um dos três protagonistas da novela “Irmãos Coragem” (1970), ao lado de Tarcísio Meira e Cláudio Marzo.

A novela é a segunda melhor na lista de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, encabeçada por “Roque Santeiro” (1985), na qual Cavalcanti também se destacou, no papel do padre Albano.

Boni lembra com carinho do ator. “Nós trabalhamos em “Irmãos Coragem”, era uma pessoa muito doce, um ser humano especial, muito comunicativo e carinhoso, profissional irrepreensível.”

O ator participou da primeira série da televisão brasileira, “22-200 Cidade Aberta” (1965).

O ator Osmar Prado atuou e produziu com Cavalcanti a peça “Era Uma Vez nos Anos 50”, no final da década de 1980.

Conhecido por sua luta em defesa dos animais, Cavalcanti foi vereador por dois mandatos seguidos (2000-2008). Eleito suplente de deputado estadual pelo DEM em 2006, assumiu o cargo em 2008, após a cassação do deputado Natalino Guimarães.

Cláudio Cavalcanti morreu em 29 de setembro de 2013, por complicações cardíacas, após uma operação na coluna cervical, aos 73 anos, no hospital Pró-Cardíaco Botafogo (zona sul).

A morte do ator ocorreu às vésperas de uma volta dupla à TV. No dia 7, no GNT, estreia a segunda temporada de “Sessão de Terapia”, na qual ele fez o papel de Otávio, empresário com síndrome de pânico; e em 30 de setembro, no canal Viva, começou a reprise da novela “Água Viva” (1980), em que ele deu vida a Edir.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/09/1349327- ILUSTRADA – DENISE LUNA DO RIO DE JANEIRO – 29 de setembro de 2013)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA – 29/09/13)

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