Ele fez performances como ser baleado a curta distância e crucificado no teto de um Fusca

Chris Burden (Boston, Massachusetts, 11 de abril de 1946 – Topanga Canyon, Califórnia, 10 de maio de 2015), artista performático conceitual norte-americano que fez performances como ser baleado a curta distância e crucificado no teto de um Fusca. Foi um dos nomes mais influentes da história da performance.

 

O artista norte-americano Chris Burden, foi um dos maiores nomes da história da performance

O museu, que abriga uma instalação de Burden feita com lâmpadas de rua antigas, elogiou sua “incansável busca pela inovação em performance, escultura, e a performance-escultura, entre outros meios”.

Ele catapultou para a fama em 1971, quando pediu para um amigo matá-lo a uma distância de 4,5 metros com um rifle calibre .22 em uma galeria em Santa Ana, Califórnia. A performance, registrada em um vídeo granulado, recebeu o nome de “Shot”.

Sua performance mais conhecida é “Shoot”, de 1971, em que pediu para um amigo atirar com um rifle em seu braço em uma alusão ao trauma causado pela Guerra do Vietnã.

Depois, ele se dedicou a fazer instalações complexas, algumas com milhares de peças, e trabalhos que tinham funções automatizadas. Algumas de suas esculturas estão em museus em Los Angeles, Nova York, Londres e em todo o mundo. Uma de suas obras, intitulada “Beam drop”, está exposta no Instituto Inhotim, próximo a Belo Horizonte, Minas Gerais.

Chris Burden morreu aos 69 anos, em sua casa em Topanga Canyon, Los Angeles. Burden morreu em 10 de maio de 2015, vítima de um melanoma maligno, segundo o jornal local Los Angeles Times, que afirmou que o artista foi diagnosticado com câncer de pele há 18 meses.

“Estamos tristes em informar a morte de Chris Burden, um artista que deixou uma marca indelével tanto no mundo da arte internacional quanto aqui em Los Angeles”, disse o museu do condado da cidade, LACMA.

(Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2015/05/12 – NOTÍCIA/ por AFP – Agence France-Presse – 12/05/2015)

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/05 – POP & ARTE – Do G1, em São Paulo – 11/05/2015)