Chester Floyd Carlson, físico e inventor americano, pioneiro do processo de fotocopiadora.

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BUROCRACIA AJUDOU A CRIAR COPIADORAS

Chester Floyd Carlson (Seattle, 8 de fevereiro de 1906 – Nova York, 19 de setembro de 1968), físico e inventor americano, pioneiro do processo de fotocopiadora. Graduou-se em Química e, pouco mais tarde, conquistou um diploma de Físico no Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Depois de uma breve passagem como engenheiro pesquisador da Bell Telephone Co., acabou na Mallory de New York. A ideia ocorreu no escritório da P.R. Mallory and Company, empresa de produtos eletrônicos em cuja seção de patentes ele trabalhava em Nova York. Carlson notou que o número de cópias de especificações de patentes disponíveis em sua seção nunca era suficiente para atender à demanda. Havia sempre necessidade de mais cópias. E pior: não existia no mercado método rápido e seguro de se obter cópias em quantidade e com qualidade aceitável.

Nos anos 30, vários laboratórios pesquisavam formas eficientes para copiar documentos. Supunha-se que a solução viria da fotografia ou da química, até que, em 1938, Carlson encontrou-a na eletrostática. Obstinado, passou meses lendo todas as noites, na Biblioteca Pública de Nova York, tudo o que podia encontrar sobre processos de reprodução de imagens. Toda sua energia criadora se fixaria num capítulo que freqüentava somente as páginas teóricas dos manuais: a fotocondutividade. Na manhã do dia 22 de outubro de 1938, numa repartição do 2° andar de um edifício do bairro de Astoria em Nova York, onde instalara seu improvisado laboratório, Carlson criou, o processo que mais tarde se tornaria célebre em todo o mundo, sob a marca Xerox.

Ele trabalhava numa empresa eletrônica de Nova York quando criou a técnica que batizou de xerografia – “escrita seca” em grego. Consistia em deixar o papel com carga elétrica positiva e o pó negro-de-fumo com carga negativa. A atração eletrostática decorrente era orientada de modo a fazer o pó se agrupar nos pontos em que não havia reflexão de luz (as letras, numa página impressa).

Em 1947, o físico vendeu a patente do seu aparelho, chamado xerox, para uma pequena empresa que mais tarde adotou o nome. A primeira das máquinas xerográficas a ser comercializada e ganhar as prateleiras foi apenas em 1949. Hoje, a marca é sinônimo de fotocópia. Uma ideia singela que ganharia notoriedade mundial com o correr dos anos, mudando o dia-a-dia de milhões de pessoas. Uma ideia cujo formulador se tornaria um rico empresário e inventor de méritos reconhecidos universalmente e sobre cuja força se assentaria uma empresa dona de uma marca conhecida ao redor do planeta.

(Fonte: Super Interessante – ANO 12 – N° 12 – Fevereiro de 1998 – Supermultimídia – HISTÓRIA – Pág; 80)

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