Charles Mackerras, de personalidade cosmopolita e interesses múltiplos especialista em música tcheca

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Charles Mackerras (Schenectady, 17 de novembro de 1925 – Londres, 14 de julho de 2010), de personalidade cosmopolita e interesses múltiplos, nova-iorquino com passaporte australiano, que vivia no Reino Unido e era especialista em música tcheca.

Ele tinha passaporte australiano, mas nasceu em Nova York (EUA), vivia no Reino Unido, e era especialista em música tcheca: de personalidade cosmopolita e interesses múltiplos.

Mackerras estudou piano, oboé e composição na Austrália, terra de seus pais, para onde se mudou com três anos, e foi aluno de regência de Václav Talich (1883-1961) em Praga, onde desenvolveu gosto pela música checa. Sua especial afinidade era com a obra de Leos Janácek (1854-1928), da qual se tornou um dos mais respeitados e entusiasmados divulgadores no Ocidente.

Associado a grupos como a Orquestra de Câmara Escocesa, Filarmônica Checa e Philharmonia Orchestra, Mackerras desenvolveu sólida carreira no repertório sinfônico, mas foi também um celebrado regente de ópera.

Ele atuou com regularidade em casas como Covent Garden e English National Opera, ambas em Londres, além da Staatsoper de Hamburgo (Alemanha), do Metropolitan (Nova York) e da ópera de San Francisco, entre muitas outras.

OPERETAS

Era tido como uma autoridade nas operetas vitorianas de Gilbert e Sullivan, bem como em Mozart, e interessado nas conquistas interpretativas da escola de música antiga com instrumentos de época: era maestro emérito da Orchestra of The Age of Enlightenment, e fez a primeira gravação “historicamente informada” de “Lucia di Lammermoor”, composição de Donizetti.
O pianista deixou um vasto legado fonográfico, com repertório abarcando do barroco de Handel à modernidade de Britten.

Quem comprou a Coleção Folha de Música Clássica, em 2005/2006, conheceu duas gravações de Mackerras com a Royal Philharmonic Orchestra: uma com poemas sinfônicos de Richard Strauss (1864-1949), e outra com a “Sinfonia Fantástica”, de Hector Berlioz (1803-69).

Charles Mackerras morreu em 14 de julho, em Londres, aos 84 anos.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad – COLABORAÇÃO PARA A FOLHA – 19 de julho de 2010)

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