Charles Boyer, tornou-se uma espécie de paradigma do galã europeu veiculado por Hollywood

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Charles Boyer (Figeac, 28 de agosto de 1899 – Phoenix, Arizona, 26 de agosto de 1978), ator francês naturalizado americano, atravessou décadas envolto em sucesso, desde que fez, em 1931, seu primeiro filme nos Estados Unidos, “The Man from Yesterday”. A partir de então, especialmente nos anos 30 e 40, amou na tela as maiores estrelas de seu tempo, acabando por se tornar uma espécie de paradigma do galã europeu veiculado por Hollywood – elegante, de boas maneiras, mas não isento de uma certa dose de cinismo.

Boyer trabalhou em teatro e cinema, na sua terra natal, até ser chamado por Hollywood, para fazer a versão francesa de filmes americanos, em 1930.

Embora marcado como galã, ao longo de sua vasta filmografia, onde se destacam êxitos como “Napoleão” (1937) e “Luz de Gás” (1944), provou ser também um fino comediante em “Nobres sem Fortuna” (“Tovarich”, 1937) e um bom ator dramático (“Madame Valewska”, também de 1937).

Em 1965, sua tranquila existência foi abalada pelo suicídio de Michael, único filho de sua união com Pat Paterson, em 1934 e que duraria 44 anos. Na verdade, atribuiu-se ao falecimento de Pat, dia 24 de agosto, a depressão que levaria Charles Boyer a matar-se 48 horas depois.

Vítima de uma superdose de soníferos, Charles Boyer morreu, dia 26 de agosto, num hospital de Phoenix, Arizona. Boyer morreu dois dias antes de completar 79 anos.

(Fonte: Veja, 6 de setembro de 1978 – Edição 522 – Cinema – Pág; 72)

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