Carole Lombard, foi muito conhecida em sua época de atuação em filmes de cinema e TV.

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Carole Lombard (Fort Wayne, 6 de outubro de 1908 – Montanha Potosi, 16 de janeiro de 1942), foi uma atriz Norte Americana, a qual foi muito conhecida em sua época de atuação em filmes de cinema e TV, e também pelo romance que manteve com o também famoso ator cinematográfico “Clark Gable”, se tornando sua esposa.

Nascida Jane Alice Peters, no dia 6 de outubro de 1908 em Fort Wayne, estado de Indiana (EUA).
Carole possuía uma beleza serena e sofisticada, a qual chamava muito a atenção, e foi devido à essa característica, que um dia, quando jogava baseball na rua com os irmãos, foi descoberta pelo diretor Allan Dwan, que assinou com ela um contrato.
Participou, então, do filme “Um crime perfeito” (1921), com 12 anos de idade.
Depois se uniu a uma companhia teatral que se apresentou por vários Estados Americanos.

Em 1925, voltou, assinando um contrato com a 20th Century Fox, participando de vários filmes, porém, foi na transição do cinema mudo para o falado que Carole começa a ser notada.

Com muitas das estrelas da velha guarda caindo por terem vozes pouco agradáveis, Carole começou a ter chance em filmes de longa metragem por ter uma bela voz e leveza no falar, somada às suas outras qualidades naturais.

Aos 18 anos sofreu um acidente automobilístico e teve que fazer uma cirurgia de reconstituição da metade esquerda do rosto.
Na época acreditava-se que a anestesia durante a cirurgia plástica deixava cicatrizes piores, então ela suportou fazer plástica reconstrutiva sem anestesia.

Enquanto se recuperava, estudou técnicas de atuação. Porém, ao se recuperar, a Fox cancelou o contrato com a atriz.
Aos 20 anos, para um melhor “marketing” pessoal, teve seu nome mudado para Carol Lombard, que se transformou, logo depois, em Carole.

Em 1930 foi para a Paramount, onde trabalhou com William Powell, com quem veio a se casar.
E foi com ele que fez sua melhor cena, a memorável chuveirada de “Irene – A Teimosa” (My Man Godfrey) que lhe rendeu sua única indicação ao Oscar em 1936, perdendo para Kuise Rainer que atuou em Ziegfeld.

O casamento com Powell após dois anos se enfraqueceu, levando ao divórcio, sendo que Carole se sentiu culpada pelo acontecimento, pois atribuía a si mesma o fracasso do matrimônio devido à sua enorme preocupação com a carreira e acreditou que o marido perdeu o interesse devido à falta de tempo para com ele.

Tempos mais mais tarde, Carole se apaixonou e se casou com o cantor Russ Colombo, vivendo novamente outra tragédia: o cantor enquanto examinava uma arma se suicidou acidentalmente atirando em sua própria cabeça.
Posteriormente viveu um romance recheado de polemicas com o ator Clark Gable, se casando com ele em 1939.

Polemico, porque se diz que Gable manteve um romance de muitos anos com Joan Crawford, sendo que ela mesma sempre soube do caso, pois quando se conheceram, ele estava acompanhado de Joan e dizem que foi na cama dela que Gable posteriormente receberia a notícia de sua morte.

Com relação ao primeiro encontro dos dois, antes de começar seu relacionamento com Gable, ela leu o livro Gone With the Wind (E o vento levou…), animada mandou uma cópia ao ator com uma nota escrita “Vamos fazer isso!”.
Gable supôs erroneamente que ela estava com intenções sexuais com ele e a chamou para um encontro.

Quando descobriu que ela queria fazer um filme, ele se recusou. Existe um filme sobre sua vida com Clark Gable: “Os Ídolos Também Amam”.
Os dois passavam muito tempo no rancho no vale do San Fernando, sendo que não gostavam de festas nem da vida glamourosa de Hollywood.

Um dos papéis mais comemorados pela atriz estava fora da tela, sendo o de esposa do “Rei de Hollywood, Clark Gable”.

Carole Lombard trabalhou para Hitchcock fazendo algumas comédias como “Matrimônio Original” e “Sr. e Sra. Smith”, sendo considerada o protótipo da loira fria dos filmes de Hitchcock.
Carole recebeu salários elevados e usou grande parte dele em obras de caridade.

Ela nunca teve camarim durante as filmagens, sempre preferindo interagir com a equipe.
Em Janeiro 1942, a famosa médium norte-americana Jeane Dixon disse que seria perigoso para Carole Lombard viajar de avião dentro das próximas seis semanas.

Quanto à previsão, Carole custou a acreditar.
Sua mãe também teve uma premonição sobre um acidente de avião que mataria as duas.
Nessa época, Carole precisava fazer algumas viagens, com o objetivo de conseguir a venda de bônus para auxílio às tropas norte americanas na Segunda Guerra Mundial.

Desprezando a previsão feita pela vidente e pela sua mãe, Carole se recusou a pegar um trem para a segunda etapa da viagem, chegando a brigar com um militar que queria que elas saíssem do avião para dar lugar a outros.
Contudo, a atriz jogou uma moeda e decidiu não cancelar sua viagem, mas fez a viagem de trem, não de avião.

A primeira etapa de sua viagem correu como programado, no entanto, ansiosa para chegar em casa para ver o marido, ela mudou os planos e fez uma reserva de avião para levá-la para casa, em vez de retornar de trem.
No dia 16 de janeiro de 1942, Carole Lombard e sua mãe embarcaram em uma avião Douglas DC-3 para retornar para casa.

O Douglas DC-3 decolou, e devido à circunstâncias não determinadas, caiu a cinquenta quilômetros a sudoeste de Las Vegas, Nevada, no Monte Potosi, região de Las Vegas, no momento que ocorria uma tempestade.

As causas do acidente até hoje são desconhecidas.
Sabe-se somente que ao se chocar contra o Monte Potosi em Nevada, a aeronave bateu e explodiu.
O avião voava fora de curso e, para economizar energia durante a guerra, balizas de sinalização da área estavam apagadas.
Carole Lombart morreu nesse fatídico acidente com 33 anos de idade.

As tentativas de recuperar os corpos dos mortos foi dificultado pelo isolamento do local do acidente, e também devido à devastação que aconteceu no local da queda.

Carole Lombard e sua mãe estavam sentada na parte da frente do avião, parte esta que sofreu o maior dano no acidente.

Muitos dos corpos, incluindo o de Lombard, foram decapitados e todos tinham foram queimados no incêndio que se seguiu, fazendo a identificação dos cadáveres muito difícil.

O corpo de Carole Lombard foi identificado através de alguns cabelos loiros que não foram queimados, e também devido à uma joia, a qual estava quebrada, e que foi dada à ela por Clark Gable.
Depois de dois dias, os corpos de Lombard, sua mãe e de Winkler Otto, foram recuperados e levados de volta para Los Angeles.

Foi um grande abalo para o célebre ator Clark Gable, o qual somente retirou-se, inconsolável, do local do acidente após perdidas as esperanças de resgatar alguém com vida.

Após a perda de Carole Lombard, Clark Gable se alistou nas forças armadas, indo para a Guerra.
Mesmo tendo constituído família posteriormente, Gable fez questão de ser enterrado, em 1960, ao lado de sua antiga esposa, Carole Lombard.

Carole Lombard foi homenageada após a sua morte, por seu patriotismo, com uma Medalha Freedom, a qual foi dada pelo então Presidente dos Estados Undios, Franklin Roosevelt.

Deram também o nome de Carole Lombard a um navio de guerra, como homenagem a atriz, que falecera por ter sido incluída a pedido do Governo Norte-Americano na primeira viagem pelo esforço de guerra, com a finalidade de vender Bônus de Guerra.

Informações Adicionais: O local da queda do avião DC-3 que transportava Carole Lombard é hoje um ponto de visita de “trilheiros”, sendo que até a atualidade (ano de 2011), são encontrados destroços da aeronave no local.

Carole Lombard morreu com 33 anos de idade, decaptada devido á impacto com queda de aeronave em 16/01/1942.

(Fonte: http://www.alemdaimaginacao.com/Obituario)

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