Carlos Rizzini, jornalista e historiador, ocupante da cadeira n.° 31 da Academia Paulista de Letras.

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Carlos Rizzini (Taubaté (SP), 25 de novembro de 1898 – Taubaté (SP), 20 de julho de 1972), jornalista e historiador da imprensa brasileira de (“O Livro, o Jornal e a Tipografia no Brasil”; Hipólito da Costa e o Correio Braziliense”). Era ocupante da cadeira n.° 31 da Academia Paulista de Letras. Rizzini faleceu dia 20 de julho de 1972, aos 73 anos, de uma síncope, na cidade paulista de Taubaté.
(Fonte: Veja, 26 de julho de 1972 – Edição n.º 203 – DATAS – Pág; 65)

Carlos de Andrade Rizzini nasceu em Taubaté (SP), em 25 de novembro de 1898. Jornalista, empresário, político, professor e pesquisador, cursou o secundário no Colégio Pedro II e formou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.

A partir de 1919, atuou como repórter do Rio Jornal e O Jornal, dirigindo também outros jornais e revistas. Durante mais de dez anos foi proprietário da Tribuna de Petrópolis, elegendo-se vereador e deputado estadual naquela cidade. Durante o Estado Novo, retornou ao jornalismo como diretor-geral dos Diários Associados e, após a redemocratização, exerceu cargos na administração pública federal (1952), estadual (1947) e municipal (1961), nesta última como secretário da Educação e Cultura do município de São Paulo.

Seu livro de estréia em 1946, O Livro, o Jornal e a Tipografia no Brasil, é obra de referência nacional no ensino do jornalismo. Em 1948, ingressou no quadro docente do pioneiro curso de jornalismo da Universidade do Brasil, onde lecionou História da Imprensa por dez anos. Viajou aos EUA para pesquisar pedagogia do jornalismo e trouxe lições que seriam incorporadas ao exercício docente no país, como o modelo profissionalizante.

Em 1960, assumiu a direção da Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero, a primeira do Brasil. Membro da Academia Paulista de Letras, Carlos Rizzini faleceu em Tremembé (SP), em 19 de julho de 1972.

Três obras: O Livro, o Jornal e a Tipografia no Brasil (1946), O Ensino de Jornalismo (1953) e Hipólito da Costa e o Correio Brasiliense (1957).

(Fonte: www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/ – Crédito: Marcelo Januário)

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