Carlos Gonzaga, pioneiro do rock brasileiro, ficou conhecido nas rádios do Brasil, quando dominou as mesmas com uma versão portuguesa do rock Diana, de Paul Anka com letra de Fred Jorge

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Carlos Gonzaga, pioneiro do rock brasileiro, ficou conhecido por abrasileirar sucessos de rock estrangeiro, com versões em português entoadas por sua voz.

Disco do músico Carlos Gonzaga — (Foto: Reprodução/Facebook/Carlos Gonzaga)

 

 

Carlos Gonzaga (Paraisópolis, em Minas Gerais, 10 de fevereiro de 1924 – faleceu em um hospital em Velletri, na Itália, em agosto de 2023), cantor, uma das figuras pioneiras do rock, foi um dos precursores do rock brasileiro e primeiro negro a cantar músicas do gênero no país.

Gonzaga ficou conhecido por abrasileirar canções estrangeiras, com versões em português entoadas por sua voz.

José Gonzaga Ferreira, é natural de Paraisópolis, em Minas Gerais, e ficou conhecido nas rádios do Brasil em 1958, quando dominou as mesmas com uma versão portuguesa do rock Diana, de Paul Anka. Desde então, o cantor foi um dos pioneiros do rock no país.

Trajetória musical e pioneirismo

Nascido José Gonzaga Ferreira, o cantor mudou-se para São Paulo no final dos anos 1940 e, no início da década de 1950, começou a lançar suas primeiras canções – que incluíam diversos gêneros como guarânias, calipsos, samba canção, tangos e baladas. No entanto, em 1958, ele se consagrou no rock, com sua versão da balada “Diana” de Paul Anka. A versão brasileira teve letra de Fred Jorge e se tornou um hit enorme, marcando Gonzaga como um dos pioneiros do rock brasileiro.

Vale lembrar que o rock falado em português era novidade recente e existia basicamente por causa de versões, desde o sucesso de 1955 da cantora Nora Ney com “Ronda das Horas”, uma versão para Rock Arond the Clock, sucesso de Bill Haley and His Comets.

Depois do sucesso de “Diana”, o cantor explorou sua habilidade peculiar de adaptar sucessos internacionais para o público brasileiro e lançou diversas outras versões, como “Oh, Carol” (Oh, Carol), “Quero te dizer” (It’s Not For Me to Say), “Meu Fingimento” (The Great Pretender) e “Só Você” (Only You), de artistas como Neil Sedaka, Johnny Mathis e o famoso grupo de doo wop The Platters, além de ter feito uma incursão pelo western com uma versão icônica do tema da série “Bat Masterson” e um cover de “Cavaleiros do Céu” (Ghost Riders in the Sky), mais lembrada na voz grave de Johnny Cash.

Atingiu tanto sucesso que também apareceu no cinema, atuando na comédia “Virou Bagunça” (1960), ao lado de nomes como Emilinha Borba e Zezé Macedo.

O declínio e o retorno

Com o surgimento da Jovem Guarda na segunda metade da década de 1960, Gonzaga viu sua popularidade diminuir. Contudo, sua versão de “Diana” ganhou destaque novamente nos anos 1970, quando foi incluída na trilha sonora da novela “Estúpido Cupido” da TV Globo. Com isso, o cantor voltou a se apresentar em programas de auditório e experimentou um breve ressurgimento na carreira até a década de 1980.

 

Carlos Gonzaga faleceu aos 99 anos em um hospital em Velletri, na Itália. A informação foi divulgada na sexta-feira (25/8) pela página oficial do artista no Facebook e pela Prefeitura de Paraisópolis, cidade mineira onde ele nasceu.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – Pipoca Moderna/ MÚSICA/ NOTÍCIAS/ História por Marcel Plasse – 27/08/23)

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – Areavip/ MÚSICA/ NOTÍCIAS/ História por Fernando Melo – 26/08/23)

(FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2023/08/26 – POP & ARTE/ MÚSICA/ NOTÍCIA/ Por g1 – 

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