Boris Berezovsky, magnata russo e ex-autoridade do Kremlin.

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Magnata russo Boris Berezovsky foi um dos maiores críticos do presidente russo Vladimir Putin.
No Brasil, empresário ficou conhecido por possível ligação ao Corinthians. Empresário deixou uma fortuna de cerca de 700 milhões de dólares.

Boris Berezovsky (Moscou, Rússia, 23 de janeiro de 1946 – Surrey, Londres, 23 de março de 2013), magnata russo e ex-autoridade do Kremlin que acabaria se tornando um dos críticos mais ferozes do atual presidente Vladimir Putin.

Boris Berezovsky um oligarca, como são conhecidos os empresários russos que fizeram grandes fortunas no país, principalmente durante o programa de privatização que se deu após o colapso da União Soviética.

Ele fez sua fortuna na década de 1990 vendendo carros Mercedes importados e automóveis produzidos na Rússia. Como proprietário da empresa petrolífera Sibneft e acionista majoritário do principal canal de TV russo, Berezovsky apoiou a ascensão de Boris Yelstin à presidência do país.

Vladimir Putin, quando se tornou presidente, procurou conter as ambições políticas dos oligarcas e fez com que o governo do país se apropriasse dos bens de diversos empresários, o que levou Berezovsky a partir para um auto-imposto exílio na Grã-Bretanha, onde vivia desde 2000.

Em 2011, perdeu uma ação judicial contra o ex-parceiro comercial e proprietário do time de futebol Chelsea, Roman Abramovich. Na ação, na qual pediu uma indenização de 3 bilhões de libras (cerca de R$9,1 bilhões), Berezovsky alegou ter sido intimidado a vender suas ações na empresa petrolífera Sibneft.

No Brasil, Berezovsky chegou a ter sua prisão decretada em 2007 por suposto envolvimento com a empresa MSI, que teve sociedade com time do Corinthians. O empresário era acusado de ter o controle financeiro da MSI, que tinha sede em Londres e era representada no Brasil por Kia Joorabchian. A conexão entre Berezovsky e MSI foi investigada pela Interpol e, em julho de 2007, o Ministério Público pediu a prisão do empresário pela acusação de lavagem de dinheiro.

Pedido de prisão no Brasil

Em julho de 2007, a Justiça Federal determinou a prisão de Boris Berezovsky e dos iranianos Kia Joorabchian e Nojan Bedroud, seus representantes no Brasil, com a suspeita de lavagem de dinheiro na parceria da empresa MSI com o Corinthians. A denúncia do Ministério Público que baseou o pedido de prisão indicava que Berezovsky utilizou o Corinthians para lavar dinheiro obtido de forma ilícita no exterior.

Além de Kia e Nojan, foram denunciados na época por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha o ex-presidente do Corinthians, Alberto Dualib, o ex-vice-presidente, Nesi Curi, o ex-diretor de futebol Paulo Angioni, o empresário Renato Duprat e o advogado Alexandre Verri, da empresa Veirano Advogados.

Entretanto, em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar que suspendeu a decisão judicial que condenava Berezowsky e Kia a pagar R$ 37,2 mil cada por litigância de má-fé (quando uma das partes de um processo recorre apenas para retardar a tramitação de uma ação). O STF entendeu na época que os dois não tiveram assegurado o direito de ampla defesa, porque o juiz teria negado aos advogados dos réus a formulação de perguntas durante o interrogatório judicial –direito previsto em lei. Os advogados entraram então com a ação de suspeição contra o juiz.

Berezowsky morreu em Londres dia 23 de março de 2013, de 67 anos, que havia se exilado na Grã-Bretanha, foi encontrado morto em sua casa no condado de Surrey, nos arredores de Londres, afirmaram agências de notícias russas.

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03 – MUNDO – 23/03/2013)
com informações da BBC – Da Reuters
(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional – Internacional – Mundo – 23/03/2013)

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