Athos Bulcão, mestre da azulejaria, artista ficou consagrado pelos grandes murais feitos em Brasília

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Mestre da azulejaria Athos Bulcão, foi o ‘artista de Brasília’

Athos Bulcao artista plastico foi homenageado no Google Doodle. (Foto: Divulgação/Fundathos e Google)

 

 

Athos Bulcão (Rio de Janeiro, 2 de julho de 1918 – Brasília, 31 de julho de 2008), pintor, escultor e desenhista, artista ficou consagrado pelos grandes murais feitos em Brasília.

 

 

O artista trabalhou como assistente de Cândido Portinari e foi um dos responsáveis por criar a identidade visual de grande parte dos prédios públicos de Brasília dos anos 1960, além dos tradicionais azulejos que lhe garantiram fama e parcerias com arquitetos, ao lado de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

 

 

Bulcão atuou como pintor figurativo, nos anos 1940, onde teve artistas contemporâneos influenciados por seu trabalho, como Elder Rocha e João Angelini.

 

 

Bulcão nasceu em julho de 1918 no bairro do Catete, zona sul do Rio de Janeiro, mas passou grande parte da infância em Teresópolis, onde foi criado pelo pai, um entusiasta da siderurgia, que era amigo e sócio de Monteiro Lobato. Sua mãe morreu antes de ele completar cinco anos.

 

 

Aos 21 anos, Athos desistiu do curso de medicina para se dedicar às artes visuais. Na época, já era amigo de nomes como Carlos Scliar, Jorge Amado e Enrico Bianco. No mesmo ano, ainda foi apresentado a Candido Portinari, de quem foi assistente no Mural de São Francisco de Assis, na Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte. A amizade com o artista plástico lhe rendeu grandes aprendizados sobre desenhos e cores.

O artista plástico Athos Bulcão, é considerado um dos maiores artistas da capital federal, autor de famosos azulejos que decoram diversas áreas da capital federal, como o Congresso Nacional, o Teatro Nacional e a Universidade de Brasília (UnB).

 

 

 

Athos Bulcão nasceu no Catete, no Rio, e passou a infância em uma casa em Teresópolis. Chegou a cursar medicina, mas abandonou o curso para se dedicar à pintura. Aos 21 anos, foi apresentado a Cândido Portinari, com quem trabalhou como assistente no Mural de São Francisco de Assis, na Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte.

 

 

Em 1955, consolidou sua parceria com Oscar Niemeyer, quando realizou os azulejos externos do Hospital Sul América, atual Hospital da Lagoa, no Rio. A convite do arquiteto, foi para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), criada pelo presidente Juscelino Kubitschek, mudando-se para Brasília em 1958. Além dos azulejos, produziu telas, desenhos e outras integrações arquitetônicas.

O reconhecimento nacional do talento de Bulcão surgiu da sua associação com Oscar Niemeyer, a partir de 1955. Apenas dois anos depois, ele passou a integrar o grupo que decoraria a nova capital do país. Em 1958, se mudou para a Brasília, onde morou até morrer.

 

 

Em 1958, foi para Brasília trabalhar na construção da capital. As obras de Athos Bulcão estão presentes em vários espaços públicos da cidade: na Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, no Parque da Cidade, no Palácio do Itamaraty, no Congresso Nacional, na Câmara Legislativa, na Universidade de Brasília, no Teatro Nacional, entre outros. Há mais de 200 obras de integração da arte à arquitetura espalhadas pela cidade.

 

 

Athos foi amigo de alguns dos mais importantes artistas brasileiros modernos, os maiores responsáveis por sua formação, como Carlos Scliar, Jorge Amado, Pancetti, Enrico Bianco – que o apresentou a Burle Marx -, Milton Dacosta, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Ceschiatti e Manuel Bandeira, entre outros.

 

 

Aos 21 anos, trabalhou como assistente de Portinari no Mural de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte, e aprendeu muitas lições importantes sobre desenhos e cores.

 

 

 

A vida do artista

 

 

Nascido no Catete, Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1918, Athos passou sua infância em uma casa ampla em Teresópolis. Perdeu a mãe, Maria Antonieta da Fonseca Bulcão, de enfisema pulmonar antes dos cinco anos e foi criado com seu pai, Fortunato Bulcão, entusiasta da siderurgia, amigo e sócio de Monteiro Lobato, com o irmão Jayme, 11 anos mais velho, e com suas irmãs adolescentes Mariazinha e Dalila, que substituíram a mãe.

 

 

Enquanto crescia, passava muito tempo dentro de casa e, por ser muito tímido, misturava fantasia e realidade. Na família havia um interesse pela arte e suas irmãs o levavam frequentemente ao teatro, ao Salão de Artes, aos espetáculos das companhias estrangeiras, à ópera e à Comédia Francesa. Athos aos quatro anos ouvia Caruso no gramofone, e ensaiava desenhos sem, no entanto, chamar a atenção da família. Chegou às artes graças a uma série de acidentais e providenciais lances do acaso.

 

 

Athos foi amigo de alguns dos mais importantes artistas brasileiros modernos, os maiores responsáveis por sua formação. Carlos Scliar, Jorge Amado, Pancetti, Enrico Bianco – que o apresentou a Burle Marx -, Milton Dacosta, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Ceschiatti, Manuel Bandeira entre outros.

 

 

 

Aos 21 anos, os amigos o apresentaram a Portinari, com quem trabalhou como assistente no Mural de São Francisco de Assis na Pampulha e aprendeu muitas lições importantes sobre desenhos e cores. Antes de pintar, planejava as cores que usaria e acredita fervorosamente que o artista tem de saber o que quer fazer. Athos não acredita em inspiração. Para ele, o que existe é o talento e muito trabalho. “Arte é cosa mentale”, diz, citando Leonardo da Vinci.

 

 

A trajetória artística de Athos Bulcão é especialmente consagrada ao público em geral. Não ao que frequenta museus e galerias, mas ao que entra acidentalmente em contato com sua obra, quando passa para ir ao trabalho, à escola ou simplesmente passeia pela cidade, impregnada pela sua obra, que “realça” o concreto da arquitetura de Brasília.

 

 

Como diria o arquiteto e amigo pessoal, João Filgueiras Lima, o Lelé, “como pensar o Teatro Nacional sem os relevos admiráveis que revestem as duas empenas do edifício, ou o espaço magnífico do salão do Itamaraty sem suas treliças coloridas?”, difícil imaginar. Athos é o artista de Brasília. As obras que aqui realizou foram feitas para o convívio com a população e carregam a consideração por esta cidade e seus habitantes.

 

 

 

Athos Bulcão iniciou tratamento contra o Mal de Parkinson em 1991 e morreu em julho de 2008 de uma parada cardiorrespiratória, aos 90 anos, no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília.

 

 

Suas obras podem ser visitadas em Brasília, que se tornou uma galeria a céu aberto de seus trabalhos. Seus murais estão espalhados por edifícios como a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, o Congresso Nacional e o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

(Fonte: https://diariodopoder.com.br – ARTE RECONHECIDA / Da Redação – 02/07/2018)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / Do G1, em Brasília – 31/07/08)

(Fonte: https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2018/07 – ARTES PLÁSTICAS / EXPOSIÇÕES / Por AMANDA RIBEIRO – 27/07/2018)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/07 – ILUSTRADA / Por Isabella Menon – 31.jul.2018)

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