Ary Vasconcelos, um dos mais importantes criticos, pesquisadores e historiadores de música do Brasil

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Ary Vasconcelos (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1926 – Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2003), um dos mais importantes criticos, pesquisadores e historiadores de música do Brasil.

Autor de importantes livros como: Panorama da música popular brasileira (2 vols., 1964); Raízes da música popular brasileira (1ª edição 1977, 2ª ed. revista e ampliada, 1991); Panorama da música brasileira na Belle-époque (1977); Luís Pistarini, um bandolim esquecido (1983); Carinhoso etc.- História e inventário do choro (1984); A nova música da República Velha (1985).
(Fonte: Veja, 11 de dezembro de 1974 – Edição n° 327 – MÚSICA/ Por P. R. Browne – Pág; 113)
(Fonte: www.samba-choro.com.br – Lista de discussão sobre samba e choro, estilos musicais brasileiros – Autor: Egeu (egeulaus_at_rio.com.br) – Data: Ter 07 Out 2003)

Nesta terça, 7 de outubro de 2003, nos deixou um dos mais importantes pesquisadores da música brasileira, Ary Vasconcelos. Escreveu livros importantes como: Panorama da música popular brasileira (2 vols., 1964); Raízes da música popular brasileira (1ª edição 1977, 2ª ed. revista e ampliada, 1991); Panorama da música brasileira na Belle-époque (1977); Luís Pistarini, um bandolim esquecido (1983); Carinhoso etc.- História e inventário do choro (1984); A nova música da República Velha (1985).

Abaixo o texto que fizeram para uma homenagem recente a ele do Instituto de Cultural Musical do Rio de Janeiro.

Jornalista. Crítico. Musicólogo. Em 1943, começou a escrever no jornal “O Globo” na seção “Um pouco de jazz”, em colaboração com Sílvio Túlio Cardoso. Os dois assinaram também a coluna “Swing Fan”, na revista A Cena Muda. Nas rádios Tupi e Tamoio, redigiu o programa Swing Cocktail. Entre 1943 e 1946, foi cronista de jazz da revista A Cigarra e, nos três anos seguintes, escreveu críticas de rádio na revista O Cruzeiro. No O Jornal foi crítico de música popular, entre 1957 e 1963, função que também exerceu no Jornal do Comércio (1961-1967), O Globo (1967-1970), Querida (1969-1971), O Cruzeiro (1972) e Grande Hotel (1975). Em meados da década de 1960, devido à sua atuação como crítico musical em diversas publicações de prestígio no país, passou a realizar conferências sobre música popular brasileira e foi um dos principais organizadores do Clube de Jazz e Bossa Nova. Foi integrante do júri de muitos festivais da canção que aconteceram na segunda metade da década de 1960, tendo participado da organização do Festival Internacional da Canção – FIC – exibido pela TV Globo em 1966. Na rádio MEC produziu programas sobre a história da MPB e foi também produtor de discos para a gravadora Odeon e para o Museu da Imagem e do Som – MIS. Para este órgão, do qual chegou a ser funcionário entre 1965 e 1970, produziu elepês de Carmem Miranda, Noel Rosa e Ataulfo Alves (gravado ao vivo com Helena de Lima e Adeilton Alves). Ainda no MIS, sugeriu ao primeiro diretor da instituição R. C. Albin, a fundação do Conselho Superior de MPB, com quarenta cadeiras, cujos nomes foram escolhidos por ele, Almirante e R. C. Albin. O Conselho – base dos outros que logo depois foram criados para outras áreas – teve a seu cargo apontar e votar os melhores do ano aos quais eram conferidos os prêmios Golfinho de Ouro e Estácio de Sá, outorgados pelo governo do então Estado da Guanabara.

É reconhecido como um dos grandes historiadores da música brasileira, sendo o autor de importantes livros como: Panorama da música popular brasileira (2 vols., 1964); Raízes da música popular brasileira (1ª edição 1977, 2ª ed. revista e ampliada, 1991); Panorama da música brasileira na Belle-époque (1977); Luís Pistarini, um bandolim esquecido (1983); Carinhoso etc.- História e inventário do choro (1984); A nova música da República Velha (1985). Em 1982, o Conselho de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro escolheu seu nome para o prêmio Estácio de Sá. Em 1994, recebeu da União Brasileira de Escritores o título de personalidade do ano. A partir de 1998, é um dos diretores culturais da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
(Fonte: www.samba-choro.com.br/noticias/arquivo/7251/ Por Paulo Eduardo Neves – Publicada em 8 de Outubro de 2003)

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