Armando de Lima Reis, compositor e radialista (com o pseudônimo de Cristóvão de Alencar)

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Armando de Lima Reis (1910-1983), compositor e radialista (com o pseudônimo de Cristóvão de Alencar, o “Amigo Velho”), autor de 500 composições, entre elas a antológica Mal-me-Quer. Nasceu em São Paulo (SP), em 8 de janeiro de 1910. Criado no bairro carioca de Vila Isabel, desde muito jovem interessou-se por música popular, participando do bloco carnavalesco Faz Vergonha, para o qual chegou a compor alguns sambas. A marcha Olha pra lua (com Nássara) foi sua primeira composição gravada, em 1934, por Francisco Alves, na Victor. Em 1935 começou a trabalhar na Rádio Guanabara, onde ficou conhecido como Amigo Velho, palavras com que iniciava seu programa naquela emissora.

 

Sua composição mais conhecida, o samba Arrependimento, foi feita nesse ano com parceria e interpretação de Sílvio Caldas, gravada na Odeon. Sua marcha-rancho Mal-me-quer (com Newton Teixeira) foi grande sucesso no Carnaval de 1940, interpretada por Orlando Silva. Dircinha Batista e Gilberto Alves foram os intérpretes da maioria de suas composições. Foi um dos fundadores da UBC, da qual chegou a ser presidente. Adotando também o nome de Armando Reis, teve como principais parceiros Newton Teixeira, Nássara e Georges Moran. Cristóvão de Alencar morreu dia 23 de novembro de 1983, aos 73 anos, de derrame cerebral, no Rio de Janeiro.

Obras
Algum dia te direi (c/Felisberto Martins), valsa, 1942; Arrependimento (c/Sílvio Caldas), samba, 1935; Até breve (c/Ataulfo Alves), samba, 1937; Bis, maestro, bis (c/J. Maia), samba, 1940; Clube dos barrigudos (c/Haroldo Lobo), marcha, 1944; Escocesa (c/Haroldo Lobo), marcha, 1944; Longe dos olhos (c/Djalma Ferreira), samba-canção, 1936; Mal-me-quer (c/Newton Teixeira), valsa, 1940; Não há, ó gente, ó não (c/Antônio Almeida), marcha, 1937; Ninotchka (c/Georges Moran), valsa, 1943; Pela primeira vez (c/Noel Rosa), samba, 1936; Quando a saudade chegar (c/Paulo Barbosa), valsa, 1943; Ruas do Japão (c/Haroldo Lobo), marcha, 1944; A vida continua (c/Felisberto Martins), valsa, 1940; Vinte e cinco anos (c/Wilson Batista), samba, 1942.

 

(Fonte: Veja, 30 de novembro de 1983 – Edição 795 – Datas – Pág; 99)

 

 

 

 

 

 

 

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