Frei Antônio Moser, autor de 27 livros, era diretor presidente da Vozes, a mais poderosa editora católica do país

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Religioso franciscano era presidente da Vozes

Frei Antônio Moser, autor de 27 livros, doutor em teologia moral, e diretor presidente da Editora Vozes, a mais poderosa editora católica do país

O religioso escreveu 27 livros e participou como co-autor de diversas obras e artigos científicos em revistas nacionais e revistas internacionais. Desde 2005 ele era convidado permanente para o programa semanal “Em Pauta”, da TV Canção Nova, onde são discutidos os mais variados temas relacionados com a ética.

Frei Antônio Moser é doutor em teologia, com especialização em moral, na Academia Alfonsianum, de Roma. Durante 10 anos lecionou teologia patrística, foi professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, lecionando na graduação e na pós-graduação, além de ter passagens como professor convidado na Universidade Católica de Lisboa e na Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Moser era associado a correntes progressistas da igreja católica. Seu livro “O Enigma da Esfinge – A Sexualidade” (2001) propõe ação pastoral com homossexuais.

 

Antônio Moser  (Foto: André Carvalho/Site Oficial)

Antônio Moser (Foto: André Carvalho/Site Oficial)

É autor de 27 livros, vários deles traduzidos para outras línguas, participou como co-autor e colaborador de inúmeros títulos. ele construiu 15 comunidades de fé, algumas na Baixada Fluminense e outras em Petrópolis.

Ele também dava aulas de teologia moral e bioética no Instituto Teológico Franciscano (ITF) em Petrópolis, Pároco da Igreja de Santa Clara, além de conferencista no Brasil e no exterior.

FREI MOSER, UM ESTUDIOSO

O frei Antônio Moser era diretor-presidente da Editora Vozes, professor de Teologia Moral e Bioética no Instituto Teológico Franciscano (ITF) em Petrópolis e pároco da Igreja de Santa Clara, além de conferencista no Brasil e no exterior. Ele estudou Filosofia e Teologia em Petrópolis, depois cursou licenciatura em Teologia em Lyon, na França, e fez doutorado na Academia Alfonsianum, em Roma, com a tese doutoral: “O compromisso do cristão com o mundo na teologia de M.D. Chenu”.

O frei lecionou Teologia Patrística por dez anos. Foi professor de graduação e pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, além de ter passagens como professor convidado na Universidade Católica de Lisboa, em Portugal; e na Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Autor de 25 livros, vários deles traduzidos para outras línguas, Antônio Moser participou como co-autor e colaborador de inúmeros títulos e publicou incontáveis artigos espalhados por revistas nacionais e internacionais.

Ele também construiu quinze comunidades de fé na Baixada Fluminense e em Petrópolis. Entre elas, a Comunidade Menino Jesus de Praga e a Paróquia de Santa Clara.

O frei Antônio Moser, de 75 anos, foi baleado e morto por volta das 6h da manhã de 9 de março de 2016, numa tentativa de assalto na Rodovia Washington Luiz. O frei, que era morador de Petrópolis, seguia de carro para o Rio na altura de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, quando foi abordado por dois criminosos. Segundo testemunhas ouvidas pela Delegacia de Homicídios da Baixada, os bandidos estavam em uma motocicleta e fugiram sem levar o veículo.

Após abordagem dos criminosos, o automóvel do frei colidiu com um ônibus e depois bateu na mureta da pista antes de parar. Neste momento, os criminosos teriam efetuado um único disparo, e a bala entrou em seu ombro esquerdo, segundo a perícia, que chegou ao local às 10h. Equipes da Concer, concessionária que administra a BR-040, foram até o local e chegaram a chamar uma ambulância, mas o homem já estava morto. A Polícia Rodoviária Federal também foi chamada. Os policiais isolaram a área.

O Ministro Provincial dos franciscanos, Frei Fidêncio Vanboemmel, pediu orações e lamentou a morte trágica de Frei Moser: “A dura realidade que povoa com frequência os nossos noticiários bate à nossa porta. Com susto e tristeza recebemos a notícia da partida repentina de um irmão, vítima da violência que infelizmente tem se tornado cada vez mais comum. 

(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/03 – RIO DE JANEIRO – Do G1 Rio – 09/03/2016)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/rio -18834694 – BRASIL/ POR GUILHERME RAMALHO – 09/03/2016)

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