Antonio Guerra, poeta e roteirista italiano, mais conhecido como Tonino.

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Escritor trabalhou com cineastas como Antonioni e Fellini, com o qual ganhou o Oscar por “Amarcórd”, filme de 1973

Antonio Guerra (Santarcangelo di Romagna, Itália, 1920 – Santarcangelo di Romagna, 21 de março de 2012), poeta e roteirista italiano, mais conhecido como Tonino.

Tonino, um dos roteiristas italianos mais importantes, teve seu primeiro roteiro, “Man and Wolves”, levado às telas em 1956, sob a direção de Giuseppe de Santis. Três anos depois, escreveu sua obra-prima, “A Aventura” (1960), que deu início à longa parceria com o cineasta Michelangelo Antonioni.

Com 120 títulos em sua filmografia, ele foi indicado três vezes ao Oscar por “Casanova 70” (1965) e “Blow-Up – Depois Daquele Beijo” (1966), de Antonioni, e por “Amarcord” (1973), dirigido por Federico Fellini.

O roteirista também recebeu o prêmio de melhor roteiro em Cannes por “Voyage to Cythera” (1984), de Theo Angelopoulos, e recebeu um prêmio de honra no Festival de Veneza.

O poeta e roteirista italiano Antonio Guerra morreu dia 21 de março de 2012, aos 92 anos, informou a prefeitura de Santarcangelo di Romagna, na Itália, sua terra natal.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ilustrada – DE SÃO PAULO – CINEMA – 21/03/2012)

Guerra, nascido em 1920, foi enviado a um campo de concentração em 1943, onde escreveu seus primeiros poemas.

No início da década de 50, já com um livro de versos publicado no dialeto romagnolo (“I Scarabócc”), mudou-se para Roma, onde começou uma longa e bem sucedida carreira como roteirista.

Trabalhou com diversos cineastas, como Theo Anghelopulos, Andrei Tarkovski e os irmãos Taviani, entre outros. Mas foi com Michelangelo Antonioni e Federico Fellini que se destacou.

Ao lado de Antonioni fez 12 filmes, dentre os quais “Blow Up”, de 1966, e “Zabriskie Point”, de 1970, que retrata a contracultura norte-americana.

Com Fellini, Tonino realizou clássicos como “E La Nave Va”, de 1983 e o vencedor do Oscar “Amarcórd”, de 1973.

Durante os anos 80 Tonino Guerra escreveu e publicou várias obras narrativas, poemas e uma peça de teatro. Seu último livro em italiano é “L”orto d”Eliseo”, de 1989.

(Fonte: www.cafedasquatro.com.br – iG São Paulo com Reuters)

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