Antonio de Padua Rodrigues, foi uma das principais referências do setor sucroenergético brasileiro, participou de momentos cruciais para o setor, como o início do Proálcool

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Antonio de Padua Rodrigues, referência no setor sucroenergético no país

Foi ex-diretor da Unica, liderança do setor de cana-de-açúcar e etanol

Em quase 50 anos de trajetória, ele participou da implementação do Proálcool, nos anos 1970, e ajudou no desenvolvimento das políticas voltadas para o segmento.

Divulgação/Unica
© Fornecido por Forbes Brasil

 

 

 

Antonio de Padua Rodrigues (nasceu em Piracicaba (SP) – faleceu em 11 de fevereiro de 2024, em Piracicaba), administrador e ex-diretor, considerado uma das principais lideranças do setor sucroenergético do país, foi uma das principais referências do setor sucroenergético brasileiro, participou de momentos cruciais para o setor, como o início do Proálcool.

Antonio de Padua, foi diretor-técnico da associação União da Industria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) entre 2003 e 2022 e membro da equipe setorial desde 1990, deu início à sua carreira na antiga autarquia estatal Instituto do Açúcar e Álcool (IAA). Ele atuou no Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-Açúcar e participou da implementação do Proálcool, o programa do governo brasileiro para substituir os carros movidos por petróleo pelos movidos a etanol, em 1976.

Administrador de empresas formado pela Universidade de São Paulo (USP), ele trabalhou na Sociedade de Produtores de Açúcar e de Álcool, Orplana (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), Associação dos Usineiros, Associação das Indústrias do Açúcar e do Álcool até, por último, ingressar na Unica.

O seu primeiro grande marco na associação foi a aprovação da lei que implementou a mistura de 22% de álcool anidro na gasolina, no início da década de 1990. Atualmente, a obrigatoriedade é de 27%. Padua também foi um dos idealizadores do Consecana, o sistema inédito de pagamento aos produtores de cana, criado em 1999, que harmonizou as relações entre produtores e indústria, segundo a entidade.

Padua, como conhecido no setor canavieiro, atuava na Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) desde 1990 e foi, entre 2003 e 2022, diretor-técnico da entidade.

Padua ingressou no extinto IAA (Instituto do Açúcar e Álcool) em 1976 e participou dos primeiros anos da implementação do Proálcool -programa nascido em 1975 como alternativa à crise do petróleo de dois anos antes- e atuou no Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-Açúcar.

Antes de chegar à Unica, passou por associações como a Sociedade de Produtores de Açúcar e de Álcool, Orplana (Organização das Associações de Produtores de Cana-de-Açúcar do Brasil), Associação dos Usineiros e Associação das Indústrias do Açúcar e do Álcool.

Na Unica, teve como destaque a atuação que resultou na aprovação pelo Congresso da lei que permitiu misturar 22% de etanol anidro na gasolina -hoje o índice é de 27%. Foi também um dos idealizadores do Consecana (que contempla os preços nos diversos segmentos do setor), sistema então inédito de pagamento aos produtores de cana-de-açúcar, em 1999.

Liderança do setor sucroenergético

Antonio de Padua Rodrigues era membro da Unica, uma das mais importantes da cadeia ligada à produção de cana e etanol, desde 1990, e foi diretor técnico da entidade entre 2003 e 2022. Em 2012, ele chegou a ser presidente interino.

Em quase 50 anos de trajetória profissional, o dirigente foi atuante em diferentes momentos do desenvolvimento do setor sucroenergético.

Nos anos 1970, ainda como integrante do extinto Instituto do Açúcar e Álcool, atuou no Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-Açúcar e participou da implementação do Proálcool, iniciativa do governo brasileiro para intensificar a produção de álcool para substituir a gasolina em meio à crise mundial do petróleo.

Padua também fez parte do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Fiesp.

Na década de 1990, já quando atuava pela Unica, teve importante atuação pela aprovação da lei que implementou a mistura de 22% de etanol anidro na gasolina. Durante sua carreira, Rodrigues também fez parte do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Fiesp.

 

 

 

Padua Rodrigues, 71, faleceu no sábado (10).

Ele morreu após tratamento contra câncer.

A notícia foi recebida com pesar por representantes de outras associações do setor sucroenergético, como a União Nacional da Bioenergia (Udop), que lamentou a morte do ex-diretor da Unica nas redes sociais. “Perdemos hoje (10) um grande ícone do setor, a quem devemos muito do atual estágio de desenvolvimento de nosso setor ”, declarou Hugo Cagno Filho, presidente da Udop.

“Pádua era um verdadeiro defensor incansável do setor sucroenergético. Além de um amigo querido, ele também foi um mentor inspirador para mim”, publicou Roberto Perosa, o secretário de comércio e relações internacionais do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

Nas redes sociais, outras entidades ligadas ao setor sucroenergético e ao agronegócio, como Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br) e a União Nacional da Bioenergia (Udop), lamentaram a morte do ex-diretor da Unica.

O velório foi no domingo (11), no Memorial Metropolitano de Piracicaba (SP), no interior de São Paulo cidade natal e onde ele residia. O enterro foi no Cemitério Parque da Ressurreição.

(Direitos autorais: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios – Forbes Brasil/ DINHEIRO/ ECONOMIA E NEGÓCIOS/ História de Redação – 12/02/24)

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/estacao-agro/noticia/2024/02/10 – RIBEIRÃO E FRANCA/ ESTAÇÃO AGRO/ NOTÍCIA/ Por g1 Ribeirão Preto e Franca – 

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