Antenógenes Silva, acordeonista mineiro, autor de Saudades do Matão, com Raul Torres e Jorge Gallatti

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Antenógenes Silva, foi autor de Saudades do Matão, com Raul Torres e Jorge Gallatti

Antenógenes Silva, foi autor de Saudades do Matão, com Raul Torres e Jorge Gallatti

 

 

Antenógenes Honório da Silva (Uberaba, (MG), 30 de outubro de 1906 – Rio de Janeiro, 9 de março de 2001), compositor e acordeonista mineiro, conhecido como “O Mago do Acordeon”.

Autor de Saudades do Matão, com Raul Torres e Jorge Gallatti, Antenógenes gravou com diversos artistas desde os anos 30, e teve uma escola de acordeon no Rio de Janeiro.

Trabalhou em rádio e televisão, onde apresentou o programa “O Rancho Alegre de Paulo Bob”. Em 1957, ganhou o primeiro prêmio em um festival na Alemanha tocando sanfona de oito baixos.

Antônio Honório da Silva, ou Antenógenes Silva, mais conhecido como “O Mago do Acordeon”. Nasceu em Uberaba MG, em 30/10/1906, onde fez os seus primeiros estudos. Aprendeu a tocar Acordeon e também estudou Teoria Musical. 

Era filho de Olímipio Jacinto da Silva, serralheiro, ferrador de cavalos e acordeonista, e de Maria Brasilina de São José. Pelo lado materno, descendia do então empobrecido Barão da Ponte Alta. Freqüentou a escola por apenas dois anos, começando a trabalhar muito cedo. Já nessa época, tocava acordeão e compunha.

Em 1927, trabalhando como servente de pedreiro, mudou-se para Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e iniciou sua carreira artística. No ano seguinte, na capital paulista, começou a tocar na Rádio Educadora.

Em 1929, gravou seus primeiros dois discos na Victor, interpretando o choro Gostei da Tua Caída, o maxixe Saudade de Uberaba, e as valsas Norma e Feliz de Quem Ama, todas de sua autoria.

Gravou também na Orion e na Arte Fone. Em 1931, casou-se com Marcília Marinari, violinista e locutora com o nome artístico de Léa Silva, que, depois de atuar na Rádio Nacional, foi para os Estados Unidos trabalhar na CBS e na NBC.

Mudou-se para Rio de Janeiro em 1933, tornando-se desde então nacionalmente conhecido. Acompanhou grandes intérpretes nacionais e internacionais, entre eles, Lucienne Boyer e Marta Eggerth. Em 1934, fez uma turnê pela Argentina, e chegou a gravar com Carlos Gardel e Libertad Lamarque.

Foi o primeiro a tocar música lírica no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Nunca deixou de se aperfeiçoar, tendo aprendido harmonia, solfejo e orquestração com Guerra Peixe. Foi também professor de Luiz Gonzaga, quando este ainda era não era famoso.

Em 1949, tendo concluído o curso primário em São Paulo, fez o ginásio em Niterói, formando-se depois em química industrial.

Antenógenes sempre manteve uma atividade paralela à vida artística, como comerciante de queijos. Depois de se formar, fundou o Laboratório Creme Marcília no Rio de Janeiro, do qual foi diretor-presidente.

Em 1957, ganhou o primeiro lugar no concurso patrocinado pela fábrica de gaitas Honner, realizado em Trossingen, na Alemanha, tendo sido considerado um dos maiores acordeonistas do mundo. Nessa ocasião, recebeu convite para apresentações no Conservatório de Paris. Dois anos depois, fundou a Rádio Federal de Niterói, que ajudou, literalmente, a construir com as próprias mãos.

Conhecido como O Mago do Acordeão, tem uma extensa discografia. Durante muitos anos, manteve no Rio de Janeiro uma escola de acordeão, com cursos de teoria, solfejo e harmonia. Compôs valsas, tangos, xotes, mazurcas, sambas, rancheiras e outros ritmos. Gravou mais de 130 composições de sua autoria sozinho ou com diversos parceiros.

Antenógenes Silva morreu dia 9 de março de 2001, no Rio de Janeiro, aos 94 anos, vítima de insuficiência renal.

 

 

(Fonte: http://cliquemusic.uol.com.br/materias/ver – CliqueMusic – 12/03/2001)

(Fonte:  http://saudadesertaneja.blogspot.com.br/2009/12/antenogenes-silva – 14 DE DEZEMBRO DE 2009)

 

 

 

 

 

 

 

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