Amedeo Modigliani, artista italiano, um dos prodígios da história da arte

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Modigliani, pintor famoso por nus femininos

 

Amedeo Modigliani (Livorno, 12 de julho de 1884 – Paris, 24 de janeiro de 1920), artista italiano, foi um dos prodígios da história da arte, morto precocemente aos 35 anos.

Pertencente ao grupo de artistas da Escola de Paris, composta por aqueles que se estabeleceram na capital francesa nos anos que precederam e sucederam a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o pintor ficou conhecido por seus retratos e pelos nus femininos.

Figuras longilíneas, com traços de sensualidade e de melancolia, aparecem com frequência na sua produção.

Um dos destaques do artista é o óleo “Jovem Mulher de Olhos Azuis”, de 1917. Essa obra representa a consolidação de uma identidade própria do artista, na qual o seu traço e a sua pincelada entram em harmonia com sua expressão.

Outra atração é a tela “Céline Howard”, que compõe a série de nus feitas pelo artista.

“Grande Figura Nua Deitada Celine Howard” (1918) é uma das pinturas do artista italiano Amadeo Modigliani (1884-1920)
(Fonte: www.guia.folha.com.br – Exposições/ Por LAURA RAGO DE SÃO PAULO – 21/05/2012)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Amedeo Clemente Modigliani (Livorno, 12 de julho de 1884 — Paris, 24 de janeiro de 1920), foi sem dúvida um dos grandes ícones das artes do século 20. Lado a lado com Picasso e outros gênios ele marcou a arte do século 20.

Seus traços são inconfundíveis e sua forma de retratar olhos humanos –vagos, pequenos, desfoques– era, sem dúvida, sua singular assinatura. Guedes esclarece este fenômeno ao explicar a relação do artista com a tradição judaica. “Modigliani pintava ou não pintava os olhos de acordo com o nefesh da pessoa”, afirma. “Nefesh” é uma palavra em hebraico que pode ser compreendida como “alma”. Ou seja, os famosos olhos pintados por Modigliani refletem a alma daqueles que eram retratados. “Quando não havia nefesh, Modigliani não pintava os olhos”, completa  Olívio.

 

A história de vida de Modigliani foi sempre pautada por sua saúde frágil (ele foi diagnosticado com tifo e pleurisia ainda bem jovem). Sem poder ir a escola regular, sua mãe ensinava-lhe em casa e seu avô paterno o levava a exposições e a museus, introduzindo-o no mundo ao qual ele pertenceria até o fim de sua vida. Ainda jovem, foi estudar em Firenze, uma das cidades mais famosas e importantes para a histórias das artes plásticas, na Escola Livre de Nus onde ele teria aprendido as técnicas que mais tarde lhe permitiriam pintar alguns dos nus mais famosos e valiosos da história da arte. Em 2015, a tela “Nu Couché” (Paris, 1917)  foi leiloada por US$ 170,4 milhões pela Christie’s em Nova York, um dos leilões mais caros do mercado de arte mundial.

 

Apenas em 1906, Modigliani se mudou para Paris, o mais efervescente centro cultural da época, onde a heresia dos modernistas e a rigidez da Academia viviam um eterno combate. Aos 21 anos, na cidade luz, Modigliani se instalou no bairro de Montmartre, unido-se de uma vez por todas àquela que seria sua companheira inseparável: a boemia. Em Montmartre e, mais tarde em Montparnasse, ele conheceu uma série de artistas que em muito influenciaram a sua arte, como Pablo Picasso, André Derain, Max Jacob e Léonard Foujita. É possível que Modigliani tenha visto uma das telas mais famosas de Picasso, Les Demoiselles D’Avignon, ainda no atelier do artista.

 

“Modigliani era um rebelde como todos os outros artistas do mesmo período, mas um rebelde com causa e a sua causa era o conhecimento”, define Guedes. O artista, que, como os outros, conquistou a alcunha de “rebelde” ao cair na vida boêmia, desafiava a arte acadêmica e declamava de cima de mesas de bares parisienses os versos do poeta conhecido como Conde Lautréamont, irreverentes, heréticos e “malditos”. Inclusive vem daí vem o jogo de palavras em torno do apelido de Modigliani “Modi”, que na língua francesa soa como a palavra “maudit” (maldito).

 

Mais tarde, no período entre 1909 e 1913, influenciado pelos estudos pluridimensionais do cubismo de Picasso e de Braque e pela produção do escultor romeno Constantin Brancusi, Modigliani passou a se arriscar também na escultura, estudando e desenhando muito. “Neste período, ele não produziu mais do que seis telas, tamanho era o seu empenho em se tornar escultor”, comenta Guedes, afirmando que Modigliani teria, mais tarde, abandonado o projeto de ser escultor. Ainda que a carreira neste ofício tenha sido breve, algumas dessas esculturas chegam a valer US$ 50 milhões.

 

Modigliani teve muitas amantes durante a vida, mas foi com Jeanne Hébuterne, uma jovem artista por quem se apaixonou enquanto ela posava para uma de suas telas em 1917, que ele conviveu até o fim de sua vida e com quem teve uma filha a quem também chamou de Jeanne. Nos últimos anos de sua vida, com o relacionamento ainda em seu início, o estado de saúde do pintor piorou muito, forçando o casal a mudar para o sul da França, esperando que o clima ameno da Côte D’Azur pudesse, de alguma forma, amenizar a já avançada tuberculose de Modigliani.

Ele retornou a Paris em 1918, mas morreu pouco depois, no inverno de 1920.

Menos de 24 horas depois de sua morte, sua esposa, grávida de nove meses do segundo filho, se atirou do quinto andar de um prédio. Jeanne Modigliani, a filha do casal, foi criada pelos avós paternos e se tornou historiadora da arte, escrevendo, mais tarde, uma biografia sobre seu célebre pai.

(Fonte: https://forbes.com.br/forbeslife/2020/01 – FORBESLIFE / Por Amanda Tucci – 24 de janeiro de 2020)

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Obra de mulher nua deve ser leiloada por US$ 150 milhões

Uma obra de um nu deitado do artista italiano Amedeo Modigliani deverá ir a leilão em Nova York em 14 de maio por uma estimativa de venda recorde de 150 milhões de dólares, anunciou a casa de leilões Sotheby’s em 24 de abril de 2018.

 

Kevin Ching, CEO da Sotheby’s Asia, posa ao lado de pintura de Amedeo Modigliani (24/04/2018 REUTERS/Venus Wu – Foto: Reuters)

 

“Nu couché (sur le côté gauche)” ou “Nu Deitado” mostra a figura inteira de uma mulher deitada sobre lençóis brancos, casualmente olhando por cima de seu ombro e fixando o olhar diretamente no espectador.

Pintada em 1917, pouco antes da morte do artista aos 35 anos, a obra da mulher, que acredita-se ser uma modelo profissional, é a maior de suas obras e descrita como a sua “mais ambiciosa”.

“Modigliani cria um novo tipo de nu para a era moderna”, disse Simon Shaw, co-chefe global do Departamento de Arte Moderna e Impressionista da Sotheby’s.

“Tipicamente tem havido uma distância entre o espectador de um nu e o modo em que o nu é representando. Aqui, Modigliani os coloca em um nível. Se você observar o olhar dela, o modo em que ele se encontra e o seu, ela é muito erótica, mas ela é muito confiante, muito auto-possuída em sua sexualidade, e isso é algo incrivelmente novo”.

Ao fazer o anúncio global em Hong Kong, a casa de leilões espera tocar no que Shaw chamou de “crescente demanda” de colecionadores asiáticos, incluindo China, Cingapura e Indonésia.

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura – DIVERSÃO – ENTRETENIMENTO – ARTE E CULTURA / Por Venus Wu – 24 ABR 2018)

 

 

 

 

 

 

Guglielmo Michelli foi o primeiro professor de Modigliani, ainda em Livorno (Itália). Foi um reconhecido pintor de paisagens_ principalmente marinhas. Conterrâneo de Modigliani, nasceu em Livorno, no ano de 1866. Iniciou os estudos em arte tendo como professor Natale Betti. Em Florença estuda sob os cuidados de Giovanni Fattori. Com Fattori pinta belas paisagens com animais. No entanto, não demora para buscar seu próprio caminho. Ou melhor: sua praia. Pinta excelentes paisagens tendo o mar como tema. O talento de Michelli era tanto que disse Fattori: “Eu ensinei Memo como pintar cavalos e ele me ensinou a pintar paisagens marítimas”. Realiza sua primeira exposição em 1891, na “Promotrice fiorentina”. O pintor italiano trabalhou ainda com ilustração de livros, aquarelas, pastel e gravura.

Diferente daquilo que o público se acostumou a ver das obras de Modigliani, a influência de Michelli o fez caminhar pela paisagem. Não sendo creditado ao pintor italiano a autoria de “Velieri Livorno”, o que o aproximaria diretamente de Michelli, ainda é possível enquadrá-lo como paisagista em “Stradina Toscana” e “Paisagem” (1919). Isso permite observar que antes de construir um estilo próprio de pintura, o pintor italiano mergulhou fundo na tradição clássica.

Giovanni Fattori (1825 – 1908) Professor de artes de Amedeo Modigliani

(Fonte: www.amedeomodigliani.blogspot.com.br)

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