Alfred Hayes, foi um poeta, romancista e roteirista americano que deu uma importante contribuição aos filmes neo-realistas italianos após a Segunda Guerra Mundial e cujo romance mais conhecido, “A Garota na Via Flaminia”, também se tornou uma peça e um filme

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ALFRED HAYES, NOVELISTA, POETA E ROTEIRISTA

 (Crédito da fotografia: Cortesia © Copyright All Rights Reserved/ Nina Leen/The LIFE Picture Collection via Getty Images/ REPRODUÇÃO/ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)

 

 

Alfred Hayes (nasceu em 18 de abril de 1911, em Whitechapel, Londres, Reino Unido – faleceu em 14 de agosto de 1985, em Sherman Oaks, Los Angeles, Califórnia), poeta, músico e cineasta americano. Foi autor do poema Joe Hill, sobre a vida de um líder trabalhista. Transformado em canção de protesto, o poema celebrizou-se na voz da cantora Joan Baez.

Hayes, foi um poeta, romancista e roteirista americano que deu uma importante contribuição aos filmes neo-realistas italianos após a Segunda Guerra Mundial e cujo romance mais conhecido, “A Garota na Via Flaminia”, também se tornou uma peça e um filme, e escreveu uma dúzia de livros de poesia e ficção ao longo de uma carreira de 50 anos.

Um poema que ele escreveu antes da guerra, “Joe Hill”, sobre o organizador dos Trabalhadores Internacionais do Mundo que foi executado em Utah em 1915, foi transformado em uma balada por Earl Robinson (1910 – 1991), o compositor. Tornou-se um grito de guerra nos piquetes do movimento trabalhista pós-Depressão e ainda é ouvido em programas de música folclórica.

Começou a escrever como soldado

Como soldado designado para uma unidade de serviços especiais na Itália durante a guerra, Hayes começou a escrever seu primeiro romance, “All Thy Conquests”, que se passa em Roma. Ao revisá-lo no The New York Times Book Review em 1946, Howard Taubman chamou-o de “um romance penetrante, verdadeiro e compassivo daquele país infeliz”. Foi seguido três anos depois por “The Girl on the Via Flaminia”. uma história agridoce sobre um soldado americano solitário e uma jovem romana respeitável.

Após a guerra, Hayes trabalhou na Itália nos roteiros de vários filmes clássicos italianos, incluindo “Paisan”, de Roberto Rossellini, e “Ladrão de Bicicletas”, de Vittorio De Sica.

Um repórter dos anos 30

Hayes nasceu em Londres e foi levado para os Estados Unidos aos 3 anos de idade por seu pai. Depois de frequentar as escolas da cidade de Nova York e o City College, ele trabalhou como repórter de 1932 a 1935 para o The Daily Mirror e o The New York American, e depois se tornou escritor antes de entrar no Exército.

Seus poemas incluíam “The Big Time” e “Welcome to the Castle”. Entre seus roteiros estavam “Clash by Night”, “A Hatful of Rain”, “The Left Hand of God” e “Island in the Sun”. Seus romances também incluem “In Love”, “My Face for All the World to See” e “The End of Me” mais aclamado na Inglaterra do que nos Estados Unidos.

Alfred faleceu em 14 de agosto de 1985, aos 74 anos, de meningite, no Hospital Comunitário de Sherman Oaks (Califórnia), Estados Unidos.

Ele morava com a família em Encino, Califórnia, escrevendo apenas poesia.

Hayes deixa sua esposa, Marietta; dois filhos, Alfred Eliot e Alan, de Encino; uma filha, Josephine Hayes, reitora da cidade de Nova York, e dois irmãos, Raphael Hayes de Milford, Connecticut, e Stanley Hayes de Sante Fe, Novo México.

(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/1985/08/15/arts – New York Times/ ARTES/ Arquivos do New York Times/ Por Herbert Mitgang – 15 de agosto de 1985)

Sobre o Arquivo
Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação on-line em 1996. Para preservar esses artigos como apareceram originalmente, o Times não os altera, edita ou atualiza.
Ocasionalmente, o processo de digitalização introduz erros de transcrição ou outros problemas; continuamos trabalhando para melhorar essas versões arquivadas.
Uma versão deste artigo foi publicada em 15 de agosto de 1985, Seção D, página 23 da edição nacional com a manchete: ALFRED HAYES, NOVELISTA, POETA E ESCRITOR DE ROTEIRO.
©  2003 The New York Times Company
(Fonte: Revista Veja, 21 de agosto, 1985 – Edição 885 – DATAS – Pág; 110)
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