Alexandre Dumas, mestre das histórias do gênero de capa e espada, autor de Os Três Mosqueteiros

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Alexandre Dumas (Photo by London Stereoscopic Company/Getty Images)

Alexandre Dumas (Photo by London Stereoscopic Company/Getty Images)

Alexandre Dumas (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 – Puys, 5 de dezembro de 1870), escritor francês, autor de Os Três Mosqueteiros.

Em romances como Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas recorria à história francesa para compor o pano de fundo de suas aventuras.

Órfão de pai, ele segue para Paris, cidade na qual passa a criar peças teatrais e a publicar artigos em veículos da mídia. Com Henrique III e Sua Corte, apresentada pela Comédie Française, em 1829, ele atinge grande êxito junto ao público. Um ano depois ele leva aos palcos sua segunda obra dramatúrgica, Christine, também um sucesso. Seguindo por esse caminho o autor obtém liberdade financeira suficiente para se dedicar integralmente à literatura.

Autor de pelo menos 177 livros, Alexandre vê sua sorte se reverter quando o rei é deposto, substituído por Napoleão III, que não simpatiza com ele. Não lhe resta alternativa senão deixar a França e seguir, em 1851, para Bruxelas, fugindo para não ter que pagar suas dívidas. Desta cidade ele parte para a Rússia, onde seus romances tornam-se grande sucesso.

Alexandre permanece dois anos neste país antes de iniciar outras jornadas em busca de inspiração para suas obras. Participa, na Itália, do processo de unificação, depois volta para Paris em 1864.

Em Napoleão, o mestre das histórias do gênero de capa e espada toma menos liberdades com os fatos: trata-se de uma biografia do imperador francês, de seu nascimento na Córsega ao exílio na ilha de Santa Helena.

Filho de um general de Napoleão, Dumas tem alguns rasgos patrióticos na descrição dos feitos militares do imperador. Mas seu talento narrativo nas cenas de batalha torna a história fantástica e envolvente. Napoleão vem enriquecida com mapas, notas históricas sobre fatos, lugares e personagens citados no texto e um anexo com o testamento de Napoleão.

(Fonte: Revista CARAS – Ano 20 – Nº 52 – Edição 1051 – Citações – 27/12/2013)

(Fonte: Veja, 19 de janeiro de 2005 – ANO 38 – Nº3 – Edição 1888 – Veja Recomenda – Pág: 112)

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