Alberto Marsicano, músico paulistano introdutor da cítara no Brasil

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Alberto Marsicano (São Paulo, 31 de janeiro de 1962 – São Paulo, 18 de agosto de 2013), instrumentista, filósofo e escritor, músico paulistano introdutor da cítara no Brasil.

Marsicano era graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, foi introdutor do sitar clássico no Brasil, é discípulo de Ravi Shankar. Gravou 7 CDs no Brasil e exterior sendo o último pela Sonic Wave indicado ao 49Th Grammy (USA).

Recebeu o Independence Day Award do governo indiano em reconhecimento ao trabalho de divulgação da música e da cultura indiana no Brasil. Escreveu o livro A Música Clássica da Índia Ed. Perspectiva Col. Signos.

Amigo próximo de Haroldo de Campos (1929-2003), autor do livro “Galáxias”, que ele musicou.

No recital chamado de “10 – 100 H”, tocaria ao lado do poeta Frederico Barbosa, e outros convidados, como Donny Correia, Horácio Costa, Ivan de Campos, Marcelo Tápia, Michel Sleiman, Nelson Ascher, Omar Khouri e Simone Homem de Mello.

Marsicano foi um dos introdutores da cítara indiana no Brasil. Em 2007, seu álbum Sitar Hendrix foi indicado ao Grammy na categoria melhor álbum de world music.

“Foi uma surpresa. Nem havíamos cancelado o evento, pois parecia que ele se recuperaria rapidamente. Ele era muito ligado ao Haroldo, tanto que havia se apresentado em todas as edições do Hora H”, afirma Barbosa.

O poeta, que também dirige a Casa das Rosas, disse que haverá uma exibição da última participação do músico na festa, realizada ano passado.

“Ele foi um dos maiores músicos do mundo em seu instrumento”, diz Barbosa sobre o instrumentista, indicado ao Grammy na categoria melhor álbum de world music em 2007.

“Musicalmente, uma das características mais interessantes foi a realização de composições não tradicionais para a cítara, ele tinha um repertório belíssimo de versões para Led Zeppelin e Jimi Hendrix”, diz o músico Cid Campos, curador do Hora H.

Aprendiz de Ravi Shankar (1920-2012), Marsicano foi um dos introdutores da cítara indiana no Brasil.

“Shankar incumbiu-me de levar a tradição da cítara indiana ao Brasil”, disse Marsicano na ocasião da morte de Shankar, em 2012.

Alberto Marsicano foi vítima de um forte ataque de asma e estava internado desde o dia 12 de agosto.

Morreu em 18 de agosto de 2013, na unidade Morumbi do Hospital São Luiz, em São Paulo. Ele tinha 51 anos.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1328312- DE SÃO PAULO – 18/08/2013)
(Fonte: http://www.celsobarbieri.co.uk – Antonio Celso Barbieri)

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