Alberto Goldman, foi deputado federal por seis mandatos e ministro dos Transportes do governo Itamar Franco e ex-governador de São Paulo

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Alberto Goldman iniciou a militância política no PCB, em 1950, no movimento estudantil. Esteve à frente da resistência à ditadura militar (1964-1984).

 

 

Tucano da ala histórica do partido, Goldman tornou-se desafeto de Doria e chegou a ser expulso do PSDB

 

 

Alberto Goldman (São Paulo, 12 de outubro de 1937 – 1° de setembro de 2019), ex-governador de São Paulo

 

 

Dono de uma extensa carreira na política Alberto Goldman foi deputado federal por seis mandatos e ministro dos Transportes do governo Itamar Franco. Em 1997 ele rompeu com Quércia e foi para o PSDB. Em 2010, ele era vice-governador de São Paulo e assumiu como governador quando José Serra (PSDB) deixou o cargo para disputar a Presidência.

 

 

Trajetória

Alberto Goldman cursava engenharia, na Escola Politécina da USP, quando começou a se interessar pela política. Ele tinha 19 anos quando se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Ele foi diretor do Centro Acadêmico da Poli e diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE).
Chegou a começar a fazer um curso de pós-gradução em Ciências Sociais na PUC, mas não terminou. Ele já estava trabalhando como engenheiro quando entrou para o MDB, que era o único partido da oposição durante o Regime Militar, que abrigava os militantes do PCB.

Goldman foi eleito deputado estadual duas vezes e presidiu a CPI sobre a invasão da PUC pela polícia em 1979.

No mesmo ano, com o fim do bi-partidarismo foi para o PMBD (atual MDB), saindo em 1985 para o recém legalizado Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Em 1987, ocupou a Secretaria Especial de Coordenação do governo Orestes Quércia. Dois anos depois, retornou ao PMDB.

Goldman foi deputado federal por seis mandatos e ministro dos Transportes do governo Itamar Franco.
Em 1997 rompeu com Quércia e foi para o PSDB. Em 2010, ele era vice-governador de São Paulo e assumiu como governador quando José Serra (PSDB) deixou o cargo para disputar a Presidência.

Nascido em 12 de outubro de 1937, o ex-governador iniciou sua carreira na política na década de 1950, quando foi um dos líderes do movimento estudantil do PCB que lutou contra a ditadura militar. Goldman estudava na USP (Universidade de São Paulo), onde se formou engenheiro civil. Foi deputado estadual por dois mandatos (1971-1978) e deputado federal por seis vezes (1979-1986 e 1991-2006).

 

 

Em sua trajetória, passou pelo MDB antes de se filiar ao PSDB, em 1997. Também foi ministro dos Transportes no governo de Itamar Franco de outubro de 1992 a dezembro de 1993.

 

 

Em 2006, foi eleito vice-governador de São Paulo na chapa do também tucano José Serra. Goldman assumiu o cargo de governador entre abril e dezembro de 2010, quando Serra disputou a Presidência da República.

 

 

Prestes a assumir o governo do estado, Goldman disse contar nos dedos de uma mão os amigos que tinha após 40 anos de vida pública. “A-mi-gos. Inimigos, tenho aos montes”, afirmou à Folha de S. Paulo em 2010.

 

 

Entre novembro e dezembro de 2017, foi presidente interino do PSDB após Aécio Neves ser afastado da função por ter seu nome envolvido em delações da JBS.

 

 

Na mesma época, Goldman passou a protagonizar embates públicos com o também tucano João Doria, então prefeito de São Paulo, que tentava impulsionar uma possível candidatura para a Presidência da República nas eleições de 2018.

 

 

Doria, que se apresentava como “gestor”, e não político, recebeu duras críticas de Goldman por sua dedicação a viagens pelo país. Para o ex-governador, a atitude era um sinal de “falta de comprometimento com a cidade”. Em resposta, o então prefeito publicou um vídeo dizendo que Goldman era um “fracassado” por “viver de pijamas” em casa.

 

 

No vídeo, Doria dizia ainda que Goldman viveu “a vida inteira na sombra”, citando os ex-governadores paulistas Orestes Quércia e José Serra, conhecidas lideranças, respectivamente, do PMDB e do PSDB.

 

 

Doria, no entanto, se lançou candidato a governador e declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL) para a corrida presidencial de 2018. Goldman, por sua vez, declarou apoio a Paulo Skaf (MDB), adversário direto de Doria, e a Fernando Haddad (PT) na disputa pelo Planalto.

 

 

Logo após o primeiro turno das eleições, em outubro, Goldman chegou a ser expulso do PSDB paulistano por infidelidade partidária. A expulsão foi comandada pelo vereador João Jorge, aliado de Doria. A decisão, no entanto, não foi concretizada por ordem do PSDB nacional.

 

 

 

Já em 2019, em entrevista ao UOL, Goldman criticou uma atitude de Doria em homenagear policiais militares que mataram 11 suspeitos de um assalto a banco. “Essa é a política do Doria. É matar para dizer que ele é duro, que é forte, que é macho”, disse o ex-governador, afirmando ainda que a característica é “clara de um fascista”.

 

Alberto Goldman faleceu em 1° de setembro de 2019, aos 81 anos de idade.

Ele estava internado desde 19 de agosto na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês após passar mal e ser submetido a uma cirurgia cerebral.

(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.493 – 2 de SETEMBRO de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 31)

(Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-09-01 – POLÍTICA / Por iG Último Segundo – 01/09/2019)

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/09/01 – SÃO PAULO / NOTÍCIA / Por G1 SP — São Paulo – 

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/09/01 – POLÍTICA / ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Por Wellington Ramalhoso e Ana Carla Bermúdez Do UOL, em São Paulo – 01/09/2019)

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