Alain Bernardin, proprietário do cabaré Crazy Horse Saloon

Alain Bernardin (Dijon, França, 9 de janeiro de 1916 – 15 de setembro de 1994), proprietário do Crazy Horse Saloon, cabaré de Paris cujo espetáculo é executado por dançarinas seminuas. Considerado um classicista na modernidade

Na Paris do pós-guerra, Alain Bernardin foi uma das personalidades que participou na reconstrução cultural da cidade das luzes, reconduzindo-a ao prestígio internacional de outrora.

A partir da descoberta dos números de striptease morte-americano, e com o apoio de Bing Crosby, comprou um teatro de 15 por 10 metros na Avenida George V, decorou-o ao estilo dos saloons do oeste americano e baptizou-o de Crazy Horse em memória de um guerreiro índio.

 

 

O Cavalo Louco, que abriu pela primeira vez em 1951 fora dos Champs Elysees, é uma atração turística principal que caracteriza rotinas elaboradamente choreographed e trajes suntuosos mas escassos do brilho, das penas e da fantasia.

 

 

Bernardin, um ex-pintor, considerava o strip-tease como arte. Inicialmente, o público não respondeu calorosamente à sua visão; O clube foi defunct duas vezes em seus anos adiantados mas foi continuamente no negócio desde 1953.

“Eu encontrei o meu caminho na vida com uma menina nua, Miss Fortunia”, disse Bernardin uma vez. “Foi despi-la uma noite depois de uma gala que eu entendi que o corpo de uma mulher faria minha fortuna.”

Bernardin mostrou preocupação com o bem-estar financeiro de seus dançarinos. O clube coloca 25 por cento do salário de cada dançarino $ 3.775-a-mês em uma conta poupança que não pode ser aproveitado até que ela deixa seu trabalho.

Alain Bernardin foi encontrado em 15 de setembro de 1994, morto a tiros em seu escritório, num suicídio. Ele tinha 78 anos.

Os trabalhadores entraram no escritório de Bernardin depois que ele não apareceu para a primeira apresentação da noite e encontrou-o morto com uma arma ao seu lado, disse seu associado principal, Louis Camiret. Não havia nenhuma palavra imediata sobre se uma nota de suicídio tinha sido deixada.

(Fonte: The New York Times Company – PARIS, 15 de setembro de 1994)