Agustín Lara, autor dos sucessos “Granada”, “Maria Bonita” (homenagem a atriz Maria Felix), “Farolito” e “Solamente Una Vez” e um dos principais divulgadores da canção latina, especialmente o bolero, “pasodoble” e rancheira

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AGUSTIN LARA, POETA E COMPOSITOR

 

Agustín Lara (Tlacotalpan, 30 de outubro de 1900 – Cidade do México, 6 de novembro de 1970), compositor mexicano, autor dos sucessos “Granada”, “Maria Bonita” (homenagem à sua ex-esposa, a atriz Maria Felix), “Farolito” e “Solamente Una Vez” e um dos principais divulgadores da canção latina, especialmente o bolero, “pasodoble” e rancheira.

O Sr. Lara, poeta e compositor mexicano, foi chamado de Irving Berlin do México, mas a comparação com o notável compositor americano foi considerada mais uma questão de sua produção e popularidade do que de seu humor.

Poucas de suas canções são conhecidas fora do México. Entre as exceções estão “You Belong to My Heart” e “Granada”.

Como o Sr. Berlin, ele não sabia escrever nem ler música e, também como Berlin, escolhia uma melodia no piano e deixava que outros escrevessem a partitura para piano.

O Sr. Lara fez uma breve campanha com Pancho Villa e, ao voltar, conseguiu um emprego como pianista em um bordel. Uma noite, enquanto ele tocava sua nova música, “Rosa”, uma beldade chamada Yoland cortou seu rosto de orelha a orelha e depois se ajoelhou a seus pés, implorando perdão. Isso o levou a escrever “Mulher”, com o verso: “Você tem no olhar a paixão que fascina”. Essa música foi um sucesso estrondoso e levou o compositor aos melhores bistrôs do México e da América do Sul.

Agustín Lara faleceu em 6 de novembro de 1970, de uma síncope cardíaca, no Hospital ABC, na Cidade do México onde se tratava de um problema cardíaco. Ele tinha 70 anos.

(Crédito: https://www.nytimes.com/1970/11/07/archives – The New York Times/ ARQUIVOS/ Arquivos do New York Times/ CIDADE DO MÉXICO, 6 de novembro (AP) – 7 de novembro de 1970)

Sobre o Arquivo
Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação online em 1996. Para preservar esses artigos como eles apareceram originalmente, o Times não os altera, edita ou atualiza.

(Fonte: Veja, 11 de novembro, 1970 – Edição 114 – DATAS – Pág; 81)

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