“Acontece que esse caçanje, esses pronomes mal postos, essa língua que lhes revolta o ouvido é o nosso modo normal de expressão e – ouso dizer – a nossa língua literária e artística. Já não temos outra e voltar ao modelo inflexível da fala de Portugal seria, para nós, a esta altura, uma contrafação impossível e ridícula.”
Rachel de Queiroz (1910-2003), escritora cearense, autora de O Quinze, entre outros livros.
(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 29 de maio de 2009 – EDIÇÃO 813 – Citações)