Vernon Jordan, foi um pioneiro da luta pelos direitos civis nos EUA na política de Washington e em Wall Street, e ex-assessor do presidente Bill Clinton

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Advogado e ativista de direitos civis dos EUA

 

(Arquivo) Vernon Jordan (E) ao lado do ex-presidente dos EUA, Barack Obama – (AFP/Arquivos)

 

Vernon Eulion Jordan Jr. (Atlanta, Geórgia, 15 de agosto de 1935 – 1° de março de 2021), ativista e um líder de movimentos pelos direitos civis que cresceu no sul segregado dos Estados Unidos e se tornou um líder influente no movimento de direitos civis do país, na política de Washington e em Wall Street.

 

Jordan, um prestigiado advogado, presidiu a National Urban League, uma grande organização que defende os direitos dos afro-americanos, entre 1971 e 1981.

Um pioneiro da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e ex-assessor do presidente Bill Clinton, Jordan cresceu em um conjunto habitacional em Atlanta, e era o único negro na universidade de Indiana, onde estudou. Jordan nasceu em agosto de 1935 em Atlanta, na Geórgia, e cresceu naquele estado do sul, onde havia rígida segregação racial na época.

Ele fez direito na Howard University e foi trabalhar como advogado de direitos civis. Um de seus casos foi o da integração racional da Universidade da Georgia.

Formado em direito pela Howard University, fundada em Washington para acolher estudantes afro-americanos, Jordan interveio em vários casos para defender o direito de voto dos cidadãos negros e acabar com a segregação.

Em 1980, ele foi vítima de um atentado em Indiana. Um atirador o atingiu com um rifle.

Jordan, que em 1980 foi ferido gravemente por um atirador de elite e supremacista branco em Indiana, trabalhou até depois dos 80 anos, alternando entre seus empregos no escritório de advocacia e de lobby internacional Gump Akin de Washington e na empresa de gerenciamento financeiro Lazard de Nova York.

 

A atuação de Jordan nas engrenagens de Washington o levou até a Casa Branca, onde foi amigo próximo, colega de golfe e conselheiro do presidente Bill Clinton nos anos 1990.

 

Jordan, que durante um tempo foi um conselheiro oculto de várias personalidades importantes, teve que abrir mão de sua discrição durante o julgamento de impeachment contra seu amigo, o presidente Bill Clinton, que começou no final de 1998.

 

Ele nunca teve um cargo formal no governo, mas ninguém sabia melhor do que Jordan como favores, acesso e pedidos funcionam em Washington.

 

Teve que se defender das acusações segundo as quais ele teria usado seus contatos para encontrar um emprego para Monica Lewinsky em 1998, ao fim da relação da ex-estagiária da Casa Branca com o presidente, em troca de seu silêncio.

Jordan negou ter sugerido à jovem que mentisse, mas reconheceu que a ajudou a encontrar um emprego no setor privado antes de o escândalo estourar.

O Senado absolveu Clinton em fevereiro de 1999.

Em 2018, o jornal Financial Times o classificou como “um dos homens mais bem relacionados da América”.

 

Vernon Jordan faleceu em 1° de março de 2021 aos 85 anos, disse o jornalista do New York Times Andrew Ross Sorkin no Twitter.

“Dos direitos civis ao mundo dos negócios, Jordan exibiu as maiores qualidades de um líder e abriu um caminho que não existia antes para os afro-americanos”, disse Jaime Harrison, presidente do Comitê Nacional Democrata.

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2667 – COMPORTAMENTO / por AFP – 02/03/21)

(Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/03/02 – MUNDO / NOTÍCIA / Por G1 – 02/03/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / WASHINGTON (Reuters) – Por Bill Trott – 02/03/2021)

(Reportagem adicional de Susan Heavey)
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