Valeria Moriconi, a atriz de teatro e cinema cuja versatilidade variava … das comédias italianas mais populares

Valeria Moriconi (Jesi, 13 de novembro de 1931 – Jesi, Itália, 14 de junho de 2005), atriz de teatro e cinema cuja versatilidade variava de Shakespeare e Sófocles a algumas das comédias italianas mais populares

Valeria iniciou sua carreira de atriz aos 16 anos em uma produção local, no Teatro Pergolesi, em Jesi.

Ela tinha uma reputação de buscar desafios, testando seu talento em produções de trabalhos de Bertolt Brecht e Luigi Pirandello, um dramaturgo siciliano que explorou os absurdos da vida.

Em 1957, Eduardo De Filippo, um popular escritor cujas peças era aplaudidas por sua farsa, lançou Valeria nos palcos nacionais.

Nas telas, ela atuou, especialmente nos anos 1950, com alguns dos maiores astros italianos do século passado, incluindo Toto, Alberto Sordi, Nino Manfredi e Gian Maria Volonte (1933-1994). Entre os mais notados diretores italianos, ela trabalhou com Luigi Comencini e Dino Risi.

Valeria também trabalhou como diretora de teatro, inclusive no Teatro Flaiano, em Roma, e nos anos 1990 no Pergolesi. Refletindo seu amor pelos desafios, o programa do Pergolesi em uma temporada mostrou os mesmo atores, os mesmos figurinos e cenários usados em noites alternadas em montagens de Hamlet de Shakespeare e Rosencrantz e Guildenstern Estão Mortos, drama de Tom Stoppard de 1967.

A doença forçou-a a encurtar o trabalho no teatro nos últimos meses. Em 2000, Valeria foi uma das três pessoas que leram as meditações do Papa João Paulo II na Via Sacra da Sexta-Feira Santa, em procissão no Coliseu de Roma.

Valeria Moriconi morreu em sua casa, de câncer em 14 de junho de 2005, em Jesi, na Itália. Ela tinha 73 anos.

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias- ARTE E CULTURA – NOTÍCIAS – 16 de jun de 2005)

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