Robin Miller, ícone da imprensa americana, se tornou uma das maiores referências da imprensa na cobertura da Indy

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Ícone da imprensa americana da Indy

 

Robin Lee Miller (Anderson, Indiana, 27 de outubro de 1949 – 25 de agosto de 2021), se tornou uma das maiores referências da imprensa na cobertura da Indy.

 

Americano do estado do Indiana, Miller era um dos jornalistas mais conhecidos na história da cobertura da categoria, começou bem cedo com o automobilismo, acompanhava o pai nas corridas no Indianapolis Motor Speedway, no final dos anos 50. Na década seguinte, se aventurou como mecânico, mas acabou logo migrando para o jornalismo, ingressando no The Indianapolis Star, famosa publicação da cidade da maior corrida do mundo.

 

Enquanto ganhava notoriedade no jornal e, claro, na cobertura da Indy, Miller alimentava um sonho: correr de carro. Primeiro, uma tentativa na Fórmula Ford, depois, a entrada no mundo dos midgets e até com algum sucesso. O grande resultado da carreira do jornalista-piloto foi na famosa Hut Hundred at Terre Haute, corrida em oval de terra no Indiana: largou em quinto e andava em terceiro, de 93 pilotos, quando o motor explodiu.

 

Em 2001, quando já havia se consolidado como figura marcante no paddock da Indy e cultivava bons relacionamentos com pessoas importantes da categoria, Robin deixou o Indianapolis Star para se firmar também para o resto dos EUA. A partir dali, foram passagens por ESPN, Speed Channel, FOX Sports e, por fim, a NBC, detentora atual dos direitos da Indy.

 

No período, também se juntou ao jornalista Marshall Pruett na revista Racer, referência na cobertura da categoria. Conforme suas condições físicas permitiram, Miller ficou na NBC e na Racer até os últimos meses de vida, chegando a escrever algumas edições de sua coluna na cama do hospital em que estava internado, em Indianápolis.

 

Robin Miller faleceu, aos 71 anos, em 25 de agosto de 2021, em decorrência de uma longa luta contra a leucemia e um Mieloma, tipo mais comum de câncer entre pessoas com mais de 50 anos.

Miller descobriu o câncer em 2017, mas seguiu trabalhando. Apenas no início de 2021, quando a doença piorou, que o americano precisou se afastar da Indy. No início de 2021, Robin virou membro do Hall da Fama do esporte a motor dos EUA. Por conta de suas condições, a cerimônia, que costumeiramente acontece em Michigan, foi levada para o IMS.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/esportes/automobilismo – ESPORTES / AUTOMOBILISMO / Grande Prêmio – 25/08/2021)

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